Desde as 11h30, a Defesa Civil de Manaus está em alerta, depois da divulgação de um boletim meteorológico pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que comunicou a aproximação da forte chuva com rajadas de vento e trovoadas na cidade.

A chuva provocou vários pontos de alagamentos, na avenida André Araújo, próximo ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no entorno da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) e na rua Paraíba. No passeio do Mindu, o igarapé quase transbordou, deixando muito lixo à mostra.

O trânsito ficou complicado, com semáforos apagados por falta de energia e vários pontos de retenção, em vários pontos da capital. Houve registros de vários acidentes, apenas com danos materiais.

Segundo a Defesa Civil de Manaus, foram registradas, até o final da tarde, 50 ocorrências por conta da chuva, entre elas: 17 alagamentos, 16 deslizamentos de barrancos, 5 desabamentos de muros, 4 risco de desabamento de casa, um desabamento parcial de casa, um risco de desabamento de muro, um soterramento de residência, dois tombamentos de árvores e um rompimento de bueiro. Até momento, não há registro de vítimas.

Todas as equipes da Defesa Civil Municipal continuam atentas aos chamados, pelo número 199.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), o mau tempo também obrigou o aeroporto internacional Eduardo Gomes a ficar fechado para poucos e decolagens por cerca de 20 minutos.

De acordo com a assessoria da Infraero, quatro voos das empresas Trip Linhas Aéreas, Azul, Tam e Gol, tiveram de ser alterados para os aeroportos de duas cidades vizinhas. Ainda segundo a Infraero, neste momento, o aeroporto funciona  normalmente.

No porto da Manaus Moderna, Centro da capital, dois barcos que estavam carregados de mercadorias foram pegos pelo ‘benzeiro’ provocado pela chuva e naufragaram. Segundo policiais da 24ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), quando os ocupantes perceberam eles poderiam virar, deixaram as embarcações. Os barcos que naufragaram foram o ‘Dona Maria I’ e o ‘M.S.Vitória I’. Não houve vítimas.

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