Cheia em Anamã-AM obriga Susam a transferir atividades de hospital para unidade flutuante

Os moradores doentes e pacientes alcançados pela cheia, em Anamã, no Interior do Amazonas, estão sendo atendidos em uma unidade de saúde flutuante. Localizado a 168 quilômetros de Manaus, o município sofre as consequências da enchente.

Nesta semana, por causa do fenômeno, os serviços do Hospital Francisco Salles de Moura, da Secretaria Estadual de Saúde (Susam), tiveram que ser transferidos para a unidade flutuante, especialmente adaptada para prestar serviços de saúde. “As águas do rio Solimões já chegaram à rua que passa em frente ao hospital. Antecipadamente, retiramos todos os equipamentos e mobiliários e fizemos a transferência de tudo o que foi possível para a unidade flutuante que enviamos ao município, a fim de evitar a suspensão do atendimento à população”, informou o secretário estadual de Saúde, Wilson Alecrim.

Com dois pavimentos, a unidade flutuante tem uma estrutura que permite fazer atendimentos de urgência, realizar partos normais, consultas médicas, exames laboratoriais, eletrocardiogramas, entre outros procedimentos. No entanto, por causa de suas especificidades, os serviços de mamografia e de raios-X terão de ser suspensos, até que o atendimento volte a acontecer nas instalações originais do hospital.

“Esses serviços utilizam equipamentos mais sofisticados e que, por medida de segurança, exigem salas especialmente baritadas. Infelizmente, não será possível oferecê-los na unidade flutuante”, explicou Alecrim.

Para a realização de cirurgias eletivas e de partos cirúrgicos, também será necessário contar com o apoio das unidades hospitalares de Anori e Beruri, que ficam cerca de 50 minutos de lancha, da sede de Anamã. Casos mais complexos terão como referência o hospital de Manacapuru, na Região Metropolitana de Manaus (RMM) . “Dispomos de uma ambulancha no município, que dará o suporte em caso de necessidade remoção de pacientes”, frisou o secretário.

Segundo a diretora do hospital de Anamã, Katiuscia Ferreira Marques, na unidade flutuante foi possível instalar 12 leitos, organizados em enfermarias masculina e feminina, consultórios médicos, sala de parto, posto de enfermagem, sala de urgência, farmácia, laboratório, cozinha, sala administrativa e banheiros. O ambiente é climatizado.

“Estimamos o nosso tempo de permanência nesta estrutura por pelo menos 3 meses. Após a descida das águas teremos certamente que realizar uma pequena reforma no hospital, para podermos retornar com todos os serviços para a unidade. Mesmo estando localizado na parte mais alta da cidade, o hospital tem sido afetado pela cheia, porque aqui no município nada escapa”, contou a diretora.

Um comentário para “Cheia em Anamã-AM obriga Susam a transferir atividades de hospital para unidade flutuante

  1. Rezemos, para que as próximas cheias, não prejudiquem as população carente deste município amazônico.
    Pax et Bonum!
    Salinópolis PA
    Amazônia Atlântica
    Missão Anglicana Tradicional
    Comunidade Santo Estêvão
    também Una, Sancta, Católica e Apostólica!
    Deus abençoe em especial: Katiucia Marques

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