Caso Marcelaine: “temos elementos suficientes para indiciá-la”, afirma delegado Paulo Martins

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No dia em que a socialite Marcelaine Schumann, acusada de tramar o assassinato da estudante de Direito Denise Almeida, em um crime passional, foi ouvida no inquérito policial que apura o caso, o delegado que acompanha o inquérito, Paulo Martins, revela que a quebra do sigilo telefônico fornece elementos que permitem à Polícia indiciar a socialite como mandante do assassinato da rival.

“Temos elementos suficientes para indiciá-la. A culpabilidade fica a critério da Justiça. Nós não fazemos julgamento nenhum. A polícia age de forma imparcial, ouve todo mundo, encerra o inquérito e manda para a Justiça. O que vamos fazer é indiciá-la, já que temo elementos suficientes, para que, posteriormente, ela seja julgada!”

Segundo o delegado Paulo Martins, apesar dos envolvidos no crime terem desativado seus telefones, a escuta autorizada pela Justiça confirma os conversas entre os envolvidos.

“Nós detectamos que, após o crime, todo os telefones utilizados tanto pelos envolvidos como pela própria Marcelaine, foram desativados. Isso dificultou as investigações. Na verdade, as interceptações autorizadas pela Justiça não nos deram muitos elementos, mas, de qualquer forma, nos auxiliaram e temos alguns elementos que vão nos ajudar a concluir o inquérito policial.”

Paulo Martins confirma que os envolvidos conversaram por telefone, no dia do crime. “Nós temos relações de ligações do “Salsicha”, com o Mac Donald. Até mesmo alguns números que, posteriormente, iremos saber se foram ou não utilizados pela acusada. Até porque os cadastros dos números de telefone não estavam no nome dela, mas, de qualquer forma, há ligações provando que realmente foi ela que utilizou o terminal a gente acha que ela estava utilizando, no momento do crime!”

Segundo o delegado, pelos manos por enquanto, as investigações não apontam o suposto pivô do crime, Marco Souto, como implicado. “P’ra nós, ele apenas é uma testemunha que nos ajudou no inquérito policial. Não há elementos que possam incriminá-lo. Não o temos como pivô. Não sabemos nem se foi realmente essa a motivação do crime. Tudo, até o momento, com relação ao que de fato houve, são especulações. O que nós sabemos é que a Denise afirma categoricamente que teria sido a Marcelaine. Nós investigamos nessa linha e, realmente, chegamos a essa conclusão!”, afirma

Marcelaine Schumann foi instruída pela defesa dela a não se manifestar na oitiva, e só deverá falar em juízo. Ela está presa no Centro de Detenção Provisório Feminino, no quilômetro oito da BR 174.

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