Caso do bebê jogado no Rio Negro ainda sem solução

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O caso do bebê que teria sido jogado no Rio Negro, no último dia 14, vai continuar sendo investigado, pela Polícia Civil (PC-AM).

Neste sábado (22), na sede da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na Avenida Autaz Mirim, bairro Jorge Teixeira, zona Leste, o titular da delegacia, Ivo Martins, falou sobre o andamento da investigação.

De acordo com ele, na sexta-feira (21), o canoeiro Josias de Oliveira Alves, pai da criança, se apresentou à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), na presença de dois advogados e expôs a versão dele sobre os pretensos acontecimentos.

Com mandado de prisão temporária em aberto desde o começo semana, ele está com o olho roxo. Josias explicou que, durante a briga que teve no meio do rio, levou um soco da mãe da criança.

Justificando a demora em se apresentar, ele afirmou que temia o risco de ser linchado pela população.

Em seu depoimento, Josias afirmou que, na sexta-feira (14) SE encontrou COM Cleudes Maria em uma embarcação no Rio Negro, próximo do porto do São Raimundo. Disse, ainda, que a ex-mulher teria ameaçado matá-lo com uma faca, e o agrediu, em seguida.

Segundo o canoeiro, Cleudes jogou a criança a primeira vez e ele consegui segurar o bebê. Com uma faca, a mulher, teria retomado o bebê dos braços do pai e, depois de beijar a cabeça dele, o jogou o no rio.

Na quinta-feira (20), em depoimento, Cleudes repetiu a versão do caso e acusando o ex de ter jogado o bebê no rio, após a discussão.

Ela afirma ainda que Josias chegou a agredi-la e jogá-la na água, mas ela conseguiu fugir nadando até a margem do rio.

Durante a semana, apesar dos esforços das equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar, o corpo do bebê não foi encontrado.

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