Carnaval de Manaus encerra a folia com um saldo negativo no trânsito. Apesar das campanhas de conscientização e das operações nas ruas e estradas, nove pessoas morreram vítimas de acidentes, a maioria provocados por motoristas alcoolizados.
Os acidentes de trânsito começaram no início do feriado de carnaval. A rodovia AM 070, que liga Manaus aos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão, na Região Metropolitana, registrou as primeiras ocorrências, todas com gravidade. As vítimas fatais foram Tereza Clarindo da Silva, de 67 anos, que morreu durante uma colisão frontal de dois veículos, no km 28 da estrada.
O agricultor Ilson Bento Correa também foi atropelado na AM 070. Ainda no começo do período festivo, o autônomo Daniel da Costa Figueiredo, de 31 anos, morreu, ao ser atingido por um veículo, no bairro da Paz.
A lista de mortos inclui, ainda, Pedro de Castro de 63 anos; Vagner Pedrosa de Holanda, de 34 anos, uma pessoa não identificada, atropelada e morta na rodovia Eduardo Braga; Lúcia de Souza, de 50 anos e Marinete Galeski, de 48. As duas foram atingidas pelo veiculo dirigido por Darlisson Ferreira Nascimento, de 22 anos, que estava alcoolizado e sem habilitação. O acidente, na avenida Professor Nilton Lins, foi um dos mais violentos registrados no carnaval.
Em entrevista à Rede Tiradentes, o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Amazonas (Detran-AM), Leonel Feitoza, classificou o acidente como assassinato, pela forma violenta como foi causado.
Leonel anunciou que, a partir da próxima semana o Detran-AM vai pedir o apoio da bancada federal do Amazonas, no sentido de lutar pela mudança nas leis de trânsito brasileiras para aplicação de penas mais duras ao motorista que dirige sob efeito de álcool ou outro tipo de droga.
Na opinião de Leonel Feitoza quando o motorista se embriaga e vai para o volante de um veículo ele está potencializando o risco de causar um acidente grave nas ruas, estradas e avenidas, muitas vezes com vítimas fatais.