Candidato do PMN ao governo do AM defende incentivos fiscais para incentivar investimentos no setor turístico

O candidato do Partido da Mobilização Nacional (PMN)n, deputado estadual Marco Antônio Chico Preto, e o candidato a vice-governador, o advogado Gustavo Braz, foram os entrevistados desta terça-feira (8), na primeira rodada de entrevistas da Tiradentes News com os candidatos ao Governo do Amazonas. Com investimentos de R$ 2 milhões, o candidatos terá tempo de apenas 1 minuto e 20 segundos, no rádio e na TV.

De acordo com Chico Preto, uma das razões de se lançar candidato foi que, apesar das conversas com outros concorrentes, não se chegou a nenhum a acordo. O deputado negou qualquer negociação para se lançar ao Senado. “Durante os meses que antecederam as convenções, eu conversei com o Marcelo Ramos, com Rebecca Garcia, Hissa Abrahão, com o Eduardo Braga, com o Navarro, com o Melo, e, no processo político, diálogo não é pecado. Você dialoga, busca convergência, dentro daquilo que é possível, mas, o resumo da ópera é que não houve a possibilidade de convergência programática, ou seja, que ações podemos desenvolver em conjunto, que são boas para o Amazonas? A discussões sempre se resumiam a posições, a cargos, então nós entendemos que esse tipo de encaminhamento não é aquilo que sustenta nossa candidatura. Nossa candidatura se sustenta por um conjunto de ações, de sonhos, crenças, de que o Amazonas pode se desenvolver, enfrentar, para que não apenas serviços públicos, mas saúde educação, estrutura, segurança sejam melhores, mas como também os resultado da economia possam ser melhores. Nunca houve do PMN uma declaração minha ou de qualquer membro do partido de que nós estaríamos negociando candidatura ao Senado ou de deputado. Desde o início, quando assumimos o PMN, no ano passado, dizemos que o partido teria candidato ao governo do Estado. E aqui nós estamos , com candidatura confirmada para o governo do Amazonas.”

Segundo Chico Preto, a posição dele como Deputado, em relação aos principais candidatos na campanha será de independência.

Para o candidato, faltou aos que já tiveram mandatos uma preocupação com a eficiência na prestação de serviços. “Entendemos que a contribuição dada pelo Eduardo Braga e pelo José Melo, não trouxeram excelência e eficiência na prestação de serviço. Entendemos eu, o Gustavo e o PMN que o Amazonas, agora, com o advento de mais 50 anos para a ZFM, precisa ser mais ousado, mais aguerrido, com relação à infraestrutura, à prestação de serviços públicos.”

O candidato a vice, na chapa de Chico Preto, o advogado paulista Gustavo Braz, nunca fez política partidária, mas, na entrevista à Rede Tiradentes, se definiu com um cidadão participativo. “Sou do Interior de São Paulo. Vim para há 14 anos e, agora, chegou a hora de contribuir para agradecer por tudo que o Amazonas já fez por mim. Eu sou político! Faço política, embora seja no espaço restrito da minha profissão, do condomínio, como homem comum. Mas ou sou participativo! Não é necessário termos um mandado eletivo para sermos políticos. Em virtude das lutas do passado, que acabaram por terminar na redemocratização, eu faço parte de uma geração que teve oportunidade de trabalhar, estudar, de se preparar, mas que acabou por se acomodar, deixando que outros que estão aí há mais tempo tomassem o leme do nosso destino, do nosso barco. O que está aí hoje não me representa! E assim como não me representa, tenho certeza que não representa milhares de pessoas da minha geração, abaixo dos 40 anos, essas pessoas que não se veem em nenhum desses grupos. É nesse ponto aí que eu percebi que teria duas opções: ou eu me omitia ou ia para a luta. Então eu resolvi entrar em campo!” O candidato a vice disse, ainda, que vai atuar proativamente, como articulador, em busca de soluções.

Apesar de já ter feito parte dos grupos de dois dos principais candidatos e aprovar suas realizações, Chico Preto também faz críticas. Até saiu em defesa do que considera bom para o Estado.”Convivi com o Mestrinho, com o Braga, com o Omar, porque ganhei eleições ao lado dessas personalidades. E quando ganhei eleições, não faltou coragem para, durante o exercício do mandato, defender, por exemplo a realização do Prosamim (Programa Social e Ambiental de Manaus), a construção do Proama (Programa Águas para Manaus), o Ronda no Bairro – que está cumprindo seu papal, embora precise de ajustes, foi uma boa iniciativa – mas não me faltou independência para discordar de caminhos que ora estavam sendo trilhados, ora com o Omar Aziz. Nessa caminhada, não pretendo fazer como alguns. Acho que não precisamos destruir tudo que está aí, para reconstruir! Tem uma máxima que me move, enquanto pessoa, , que é do Newton. ‘Eu vi mais longe, porque vi dos ombros de gigantes.” Existem coisas boas que foram feitas. Não se pode negar, por exemplo a UEA (Universidade Estadual do Amazonas ). Pode-se fazer todas as críticas ao Amazonino, mas a UEA foi uma iniciativa que torna a universidade estadual, na minha opinião, o maior projeto de desenvolvimento socioeconômico do nosso Estado. Depois da Zona Franca, a UEA é o maior projeto, então, precisamos ter a humildade e o equilíbrio para entendermos que coisas boa foram feitas e que podemos, a partir daí, melhorá-las e ampliá-las!”.

Apesar de apoiar Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República, Chico Preto, acredita que, com o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT), a Proposta de Emenda à Constituição que prorroga a Zona Franca de Manaus (ZFM), já aprovada na Câmara dos Deputados, também passa, no Senado. Para Chico Preto, os candidatos ao Senado tem que ter preocupação com os grandes temas de interesse do Estado, não apenas a Zona Franca.

O candidato defendeu o aumento dos investimentos no turismo, como opção de desenvolvimento econômico para o Estado. “O turismo é um dos segmentos capaz de responder, de forma mais rápida e a contento, hoje, para esse ambiente que clama por nova atividade. A Zona Franca. nesse momento, já está com sua atividade econômica ‘no tucupi’, no teto. O advento dos outros 50 anos vai trazer um novo ambiente, mas o turismo é um segmento capaz de gerar emprego e renda, mas é preciso que o Governo do Estado tenha uma postura mais proativa, com relação a essa questão do turismo.”

Para o Chico Preto, os novos empreendimentos podem ser atraídos com a utilização dos benefícios ficais. “O Governo do Amazonas precisa ter essa noção de construir um ambiente fiscal, parafiscal de investimento e parceria público privada que tragam para cá elementos que componham esse cenário do turismo. Nós temos ferramentas que, se articuladas e com interesse do governante e do governo, nós temos condições de atrair para cá novas atrações, empreendimentos que possam somar para a nossa nessa cadeia do turismo.”

Uma das ideias de Chico Preto para atrair o turista a Manaus é uma rua chamada “Interior Street”. “Eu sonho com uma rua que pode ser chamada assim, no Centro da cidade, onde você encontraria um pouco da cultura dos 62 municípios do Estado. Imagina uma daquelas ruas revitalizadas, próximas à antiga prefeitura, onde teríamos representações de Coari, Parintins, Tefé, São Gabriel, todas com suas tradições culinárias, danças, ruas, tudo representado numa única rua, com articulação do Governo do Estado, para que o turista pudesse conhecer, aqui em Manaus, um pouco dessa cultura. Criatividade há. O que precisa é ousadia, vontade de fazer, decisão para realizar.”.

A entrevista completa do candidato ao governo pelo PMN, Marco Antônio Chico Preto, e o vice dele, Gustavo Braz, pode ser conferida nas reprises do “Manhã de Notícias”, na Rede Tiradentes de Televisão.

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