O Cabo do Exército Emerson Xisto de Alencar, de 25 anos, que estava em coma em um hospital particular da cidade, após ser encontrado ferido com duas facadas no peito, dentro do quartel onde servia – o 1º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS) no dia 15 de maio, teve morte cerebral na terça-feira.
O corpo do militar foi velado na manhã desta quarta-feira, em uma igreja evangélica, no bairro Vila Marinho, zona Oeste de Manaus. A mãe de Emerson, Jucelina Xisto Alencar, disse que foi informada, pelo comando do quartel, que o filho havia cometido uma tentativa de suicídio. Ela discorda dessa versão, pelo fato do filho nunca ter apresentado sinais depressivos ou tendência suicida.
Jucelina Alencar destaca, ainda, que o filho estava passando por algum problema dentro do quartel, mas nunca entrou em detalhes por ser muito reservado.
O militar serviu ao Exército Brasileiro por oito anos. Segundo os familiares, ele chegou a ser condecorado, após uma missão no Haiti. O cabo Xisto deixa uma filha de 8 anos.
A família contratou um advogado para acompanhar o caso. O laudo do Instituto Médico Legal sobre a causa da morte do militar sai em 30 dias. O corpo de Emerson foi sepultado na tarde desta quarta, no cemitério Parque Tarumã, na zona Oeste de Manaus.