Bosque da Ciência celebra 70 anos de implantação do Inpa com programação especial

banner 70 ANOS DE INSTALAÇÃO DO INPA SITE.png

Instituto foi criado em 29 de outubro de 1952, mas só foi instalado em 27 de julho de 1954 

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) comemora 70 anos de sua instalação na Amazônia e para celebrar essa data, o Bosque da Ciência do Inpa realiza uma programação especial neste sábado (27/07), das 9h às 12h, com entrada gratuita, sendo necessário apenas fazer o agendamento no site.

Crianças na atividade do PCE, durante o aniversário do Bosque. Foto: Fernanda Reis- Ascom/Inpa.
Crianças na atividade do PCE, durante o aniversário do Bosque. Foto: Fernanda Reis- Ascom/Inpa.

A cerimônia de abertura será na Ilha da Tanimbuca com a presença do diretor do Inpa, professor Henrique Pereira e contará com diversas atividades educativas e interativas voltadas para todas as idades, promovidas pelos Laboratórios e Grupos de Pesquisa, com exposições temáticas como o Mundo dos insetos, Insetos aquáticos, Invertebrados terrestres, Quelônios da Amazônia (Cequa), Malária e dengue e Vida de Gavião Real.

Além disso, a atividade O que eu vejo no Bosque e o  Jogo Ecoethos da Amazônia do Laboratório de Psicologia e Educação Ambiental (Lapsea) e a participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz Amazônia) que vai proporcionar ao visitante uma interação com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).Durante o evento, a criançada poderá interagir com o mascote do Bosque, o Bosquinho, e com o Oswaldinho, mascote convidado da Fiocruz, que vão alegrar a comemoração e o momento de parabéns ao Inpa.

Bosquinho durante a Semana do Meio Ambiente do Bosque de 2024. Foto: Victor Mamede- Ascom/Inpa.
Bosquinho durante a Semana do Meio Ambiente do Bosque de 2024. Foto: Victor Mamede- Ascom/Inpa.

O Programa Ciência na Escola (PCE) do Bosque da Ciência trará o “Quiz da Ciência”, exposição sobre mudanças climáticas e estação de jogos sobre reciclagem. Os monitores do PCE também conduzirão a atividade trilha temática: trilhando a ciência no Inpa/Bosque da ciência, uma visitação guiada destacando desde o início da história do espaço até descobertas que foram feitas ali pelos cientistas.

Ainda na programação o Paiol da Cultura, espaço cultural do Bosque, segue com a exposição “Amazônia Mapeada”, instalação que busca ampliar o debate sobre as complexidades amazônicas por meio da videoarte da artista Sonia Guggisberg e da obra sonora do cientista Andrea Desiderato. O trabalho é uma parceria com a Swissnex no Brasil e aproveita o poder da arte e da ciência para promover um diálogo crítico sobre a conservação da biodiversidade amazônica e a ação climática.

Atividade sobre os quelônios da Amazônia, no 29º aniversário do Bosque. Foto: Fernanda Reis- Ascom/Inpa.
Atividade sobre os quelônios da Amazônia, no 29º aniversário do Bosque. Foto: Fernanda Reis- Ascom/Inpa.

O Diretor do Inpa, professor Henrique Pereira, convida todos para celebração deste marco histórico de 70 anos de existência do Inpa “Nesta data em que registramos o ato de instalação do Inpa, mobilizamos a comunidade do nosso instituto e os nossos visitantes do Bosque da Ciência para, em um gesto simbólico, e carinhoso com o parabéns à sombra da centenária tanimbuca. Porém, as comemorações não se encerram por aqui, esse ano ainda teremos o lançamento do livro comemorativo e estamos nos preparando para um evento festivo em dezembro.”

 

Sobre a Implementação do Inpa 

O Inpa foi criado em 29 de outubro de 1952, mas só foi instalado em 27 de julho de 1954. A definição de Manaus para sede do Inpa foi sugerida pelo botânico Adolfo Ducke que indicou a cidade como local para instalação do Instituto, porque, em sua opinião, representava a síntese da flora e fauna amazônicas. O presidente Getúlio Vargas, aceitou a sugestão, e em 29/10/1952, baixou o Decreto 31.672 de criação do Inpa.

No início, o Inpa funcionou por quase duas décadas em sedes alugadas, no Centro de Manaus. A consolidação ocorreu quase duas décadas depois com a construção da sede própria, no Aleixo, e  uma maior contratação de recursos humanos.

O Instituto tornou-se modelo no mundo nos estudos de biologia tropical, sendo um grande gerador de conhecimento sobre a biodiversidade, os ecossistemas e o papel da floresta amazônica na mudança climática. Desde o fim da década de 1990, é sede de uma das maiores redes internacionais de estudos sobre as interações da biosfera amazônica com a atmosfera.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *