
A vida em primeiro lugar” é o tema do 26º Grito dos Excluídos e Excluídas de 2020, que, este ano, tem como lema “Basta de miséria, preconceito e repressão.
Para isso a Arquidiocese de Manaus através das Pastorais Sociais, Rede Um Grito pela Vida e Fórum das Águas, em sintonia com as demais dioceses e entidades envolvidas nacionalmente com o evento, realizou ato simbólico falando dos gritos que ecoam em nossa cidade.
Entre os gritos, está a falta de um serviço público de Saúde com qualidade que garanta o atendimento e acompanhamento de todos que necessitam desse serviço.
No sábado (05), a Arquidiocese de Manaus, em comunhão com a Cáritas Arquidiocesana, promoveu uma live no facebook da entidade católica, com a participação da presidente do Conselho de Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus, Patrícia Cabral, para comemorar a data.
A proposta do grito dos excluídos surgiu em 1994, a partir do processo da 2° Semana Social Brasileira da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB.
Brasília – Basta de Miséria, Preconceito e Repressão! Queremos Trabalho, Terra, Teto e Participação.
A 26ª edição do Grito dos Excluídos reuniu, na manhã de hoje (7), representantes de partidos de oposição e de movimentos indígenas, negros, feministas e LGBT no centro de Brasília. O tema desta edição foi Basta de Miséria, Preconteito e Repressão! Queremos Trabalho, Terra, Teto e Participação.
Os manifestantes fizeram um ato cênico às 9h no canteiro central da Esplanada dos Ministérios, entre o Teatro Nacional e o Museu da República. A performance durou cerca de uma hora.
Durante o ato, os participantes inflaram um boneco do presidente Jair Bolsonaro. Um grupo de mulheres tinha as mãos cobertas de tinta vermelha para denunciar a violência de gênero. Outro grupo usava máscaras de ratos em protestos contra a corrupção e o que consideram tentativas de rasgar a Constituição. Um jovem interpretou um Cristo negro, cravejado de balas, para denunciar a violência urbana.
Logo depois que o Grito dos Excluídos encerrou o ato, e os manifestantes se dispersaram, por volta das 10h, um pequeno grupo de apoiadores de Bolsonaro concentrou-se em frente ao Museu Nacional da República. De lá, marcharam até a Praça dos Três Poderes. Pouco antes da Catedral de Brasília, a Polícia Militar revistou os manifestantes, orientando para o uso de máscaras e confiscando suportes de madeira e de metal usado em faixas e bandeiras.
De acordo com a organização, o Grito dos Excluídos reuniu cerca de 200 pessoas. A Polícia Militar, não estimou o número de participantes. Os dois protestos, contra e a favor do governo, foram pacíficos e transcorreram sem incidentes.