Banco Central sobe a taxa de juros para 11,75% ao ano

Com o objetivo de barrar a alta dos preços, o Comitê de Política Monetária, o Copom, decidiu elevar em meio ponto percentual a taxa básica de juros. Essa é a terceira alta seguida da Selic, que serve de referência para os demais índices da economia brasileira. A ideia do Banco Central é controlar o crédito e o consumo e, assim, segurar a inflação. A Selic é utilizada em financiamentos e, com a sua elevação, a expectativa é que as compras parceladas caiam.

Com preços maiores, a procura fica reduzida e assim os valores tendem a cair. Para o senador Paulo Paim (PT-RS), esse aumento preocupa, já que o poder de compra do brasileiro vai ficar menor. “Nós estamos em uma situação de espera, mas em estado de alerta. Eu sou daqueles que entende que não é a taxa de juros que vai resolver o problema da inflação. Inflação é uma questão de demanda, uma questão de padrão de consumo e nós temos que estar preparados para termos um mercado aquecido e ao mesmo tempo garantindo o poder de compra da população.

O Banco Central usa a taxa para manter a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, dentro da meta. Em 2014, o IPCA ficou em 6,41 por cento, bem próximo da meta de seis e meio por cento. O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB –SP), disse que a medida vai aumentar as dificuldades fiscais do Governo.Eu acho que essa medida vai provocar mais recessão. O crescimento econômico do Brasil não existe. O PIB deverá escorregar junto ao chão cerca de menos de 1%, além do mais a alta da taxa de juros vai contribuir para aumentar as dificuldades fiscais. Não nos esqueçamos de que a dívida interna do Governo é remunerada pela a taxa de juros da Selic.

A próxima reunião do Copom está marcada para março.

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