George R.R. Martin disse ter muito mais histórias sobre o mesmo universo para contar além das tramas apresentadas na série da HBO
George. R.R. Martin autor da série de livros ‘As Crônicas de Gelo e Fogo'(Getty Images/VEJA)
A sexta temporada de Game of Thrones estreia nesta semana na HBO, e os criadores da série anunciaram que os dois últimos anos do programa podem ser mais curtos, com apenas 13 episódios no total. Mas o autor George R.R. Martin deu uma nova esperança aos fãs. Em entrevista à revista Entertainment Weekly, ele disse que gostaria de produzir uma série derivada, um spin-off, de Game of Thrones. “Há um mundo cheio de histórias esperando para serem contadas, se a HBO se interessar”, declarou.
O escritor também disse que material para uma nova série é o que não vai faltar. “Cada episódio de ‘The Naked City‘ – um dos programas de TV que eu via quando criança – terminava com a narração: ‘existem oito milhões de histórias em Naked City. Essa foi uma delas.’ Existem oito milhões de histórias em Westeros também, e ainda mais em Essos e nas terras além”, explicou.
Martin inclusive já tem uma sugestão de qual história usar para produzir um programa derivado, o livroAs Aventuras de Dunk e Egg. A obra do mesmo escritor retrata acontecimentos prévios a Game of Thrones, e conta a história de Sir Duncan, que no futuro se torna membro da Guarda Real, e seu escudeiro Egg, que depois de torna o rei Aegon V Targaryen de Westeros. “Cada um dos contos desse livro poderia facilmente virar um programa individual de duas horas para a televisão, provavelmente seria a forma ideal, ao invés de uma série semanal”, sugeriu.
Enquanto o escritor planeja novos programas além de Game of Thrones, ele também está escrevendo os últimos livros que deram origem à série. Infelizmente, Martin não conseguiu entregar o sexto título da saga As Crônicas de Gelo e Fogo, The Winds of Winter, antes da estreia dos novos episódios na HBO, que acontece no dia 24 de abril. Por isso, pela primeira vez, o programa de TV vai conduzir os fãs por eventos ainda não explorados nos livros.
Bruno Astuto/ ÉPOCA