Apesar da Petrobras ainda não ter anunciado um aumento oficial, o consumidor do Amazonas já está pagando mais caro pelo combustível, nos postos da capital. Nesta terça-feira (1º/04), o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes, Álcool e Gás Natural, Luís Felipe Moura Pinto, explicou à Rede Tiradentes que o preço cobrado nos postos é decorrente do aumento da carga tributária estadual.
“Embora não tenha sofrido nenhum aumento por parte da Petrobras, dos distribuidores de álcool, o Governo do Estado reajustou o ‘preço de pauta’. Com isso, houve um aumento na carga tributária. Não sei informar quanto isso vai repercutir no preço final, porque o mercado é livre. O preço médio, aqui em Manaus, está em torno de R$ 3, 08/R$ 3,09 o preço médio da gasolina comum, não a aditivada. Tava em torno de 3 1267, bem acima do valor praticado no mercado, então isso quer dizer que o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) tá sendo cobrado acima do valor de mercado e, daí, passou para 3 1323, a partir de hoje, então isso vai impactar alguma coisa no preço para o consumidor final!”
Luís Felipe Moura Pinto Revelou que a Refinaria Manaus (Reman) não produz combustível e que, tudo o que é consumido aqui vem de fora do Estado.
“A nossa refinaria, que nós tanto nos orgulhamos, não produz absolutamente nada. A gasolina que nós consumimos vem praticamente toda de fora. O que nós produzimos aqui, no Urucu, é refinado lá em Camaçari!”
Segundo Luís Felipe Moura Pinto, a única usina produtora de que o Amazonas dispõe é a de Presidente Figueiredo, município da Região Metropolitana, que só fabrica uma pequena quantidade de álcool hidratado, sem valor estatístico e sem influência no desempenho econômico do Estado.