Problemas no pagamento de salários de professores e funcionários foram causados por atraso do FIES, diz ESBAM

Exercendo seu direito de resposta, após ser citada em uma matéria veiculada pela Tiradentes News, emissora da Rede Tiradentes de Rádio e Televisão, a Escola Superior Batista do Amazonas (ESBAM), instituição de ensino que vem enfrentando uma série de problemas, como atraso de salários de professores, ameaças de greve, insatisfação de estudantes etc., para funcionar regularmente, em Manaus, descartou, nesta terça-feira (28), por intermédio de sua coordenadora pedagógica, professora Marta Rocha, que a empresa esteja pedindo falência.

“Não! Essa possibilidade não existe! Em nenhum momento, isso foi cogitado!”, afirmou.

A coordenadora admitiu a existência de problemas: disse que eles foram causados pelo atraso do Fundo Estudantil do Ensino Superior (FIES), mas garantiu o pagamento dos salários atrasados e de outros encargos.

“Realmente, confere! Começou em novembro do ano passado, com a questão do repasse do FIES. Nós precisávamos do repasse para fazer pagamento de professores e outros projetos da instituição, e não tivemos sucesso com esse repasse.”

Marta Rocha procurou tranquilizar professores e funcionários que estão com salários atrasados. “Esse dinheiro do FIES é usado para o pagamento de tributos e fica um resíduo que a instituição pode pagar salários. O que nós queremos é pegar não apenas os professores, mas os funcionários também! Só que, entramos com mandado de segurança, que foi seguindo do o rito natural da Justiça! E nós podemos fazer o pagamento de fevereiro com os recursos da instituição. E, agora, para o mês de março, também pagaremos com recursos do FIES,até por sugestão da própria Justiça!”

Segundo Marta Rocha, motivados pelo clima de insegurança, muitos alunos atrasaram as mensalidades, o que acabou dificultando ainda mais a situação da ESBAM. “Por se sentirem inseguros, temos alunos que ainda nem se matricularam. O nível de passou de 40%. A gente entende que a mobilização do aluno não é contra a instituição. É muito mais no sentido de sensibilizar a Justiça, para que veja logo o nosso caso e faça essa liberação! Nós já vamos fazer o pagamento de abril por nossa conta!”

Ainda segundo a coordenadora, os cursos não paralisaram atividades e estão ministrando as aulas regularmente. Sobre a nota da Ordem dos Ministros Evangélicos do Amazonas (OMEAM), que repudiou a associação da palavra ‘batista” ao nome da instituição, Marta Rocha disse que, apesar de seguir princípios cristãos, a ESBAM não está ligada a nenhuma denominação evangélica.

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