Quem ligar para o 192, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), pode enfrentar dificuldades para ser atendido com eficiência. É que as atendentes do serviço estão operando com número reduzido de telefonistas.
Segundo uma delas, que prefere não ter o nome divulgado, a empresa KL Serviços Empresarias, contratada pela Prefeitura de Manaus para fazer o atendimento das emergências, não vêm pagando as funcionários há três meses, e algumas deixaram até mesmo de ir trabalhar com regularidade, por falta dinheiro para o transporte.
Até o vale transporte, a KL Serviços ainda não pagou às funcionárias do Samu. Sem dinheiro no fim do mês, a atendente têm dificuldade de pagar o aluguel da casa onde mora, e já até trancou a faculdade, porque não tem como bancar as mensalidades.
As funcionárias procuraram a direção da Samu e da KL Serviços e Empreendimentos para questionar o atraso nos pagamentos, mas não obtiveram respostas.
Por meio da assessoria, a Secretaria Municipal da Saúde (Semsa) confirmou o atraso e informou que vai cancelar o contrato com a KL S.E, por causa do não cumprimento dos prazos para os depósitos dos salários das trabalhadoras.
Ainda de acordo com a assessoria, uma outra licitação será feita para a contratação de uma nova empresa que irá prestar o serviço de atendimento do 192 do Samu.
A reportagem da RT tentou contato com a KL S.E., no telefone do dono da empresa, André Lima. O empresário não atendeu as ligações.