A parintinense Valcirene Santarém é uma das artesãs que teme pela saída da praça. De acordo com Valcirene, além dela, toda a família depende da venda das peças de artesanato para sobreviver.
O artesão Paulo Martins afirma que os profissionais não contra da reforma, mas esperam que o poder público possa realocar os trabalhadores em um local onde as vendas não sejam prejudicadas e tenham o mínimo de garantia para o exercício da atividade.
Um total de 45 artesãos vão ter de deixar a praça Tenreiro Aranha, esta semana. Eles serão realocados para a Rua José Clemente, também no Centro. O motivo da transferência é o início das obras de restauração do local, que foi contemplado com os recursos do projeto ‘PAC Cidades Históricas’.
Pela manhã, um grupo de artesãos fez um manifestação de protesto. Segundo o representante da categoria que atua na praça, Azmi Sulainan, eles são contra a indefinição de um local definitivo para trabalhar.
A Prefeitura de Manaus informou que a Rua José Clemente é um local provisório para os artesãos, até a construção o espaço do artesanato, na Ponta Negra, Zona Oeste da capital.