Arlindo Porto recebe de volta mandato de deputado, cassado durante ditadura militar, pela ALEAm

03/04/13 – O ex-deputado estadual Arlindo Augusto dos Santos Porto recebeu de volta, simbolicamente, nesta quarta-feira (03), o mandato de deputado estadual, cassado há quase 50 anos, durante a ditadura militar.

De autoria do deputado estadual Arthur Bisneto (PSDB), a devolução ocorreu numa sessão especial, dirigida pelo presidente da Casa, deputado estadual Josué Neto (PSD).

A entrega do diploma foi feita em meio a convidados ilustres, como o prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto (PSDB); o ex-ministro do trabalho, ex-senador e ex-deputado federal, Almino Afonso; o secretário da cultura, Robério Braga – que representou o governador Omar Aziz (PSD), e o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Amazonas, Wilson Reis, além de deputados, ex-deputados e familiares do jornalista.

O prefeito Artur Neto disse que a cassação de Arlindo Porto se deu de forma covarde, sendo o primeiro parlamentar brasileiro a ser cassado por uma Assembleia Legislativa.

Arthur Bisneto denominou a devolução simbólica do diploma de Arlindo Porto, que exerceu três mandatos na ALEAm antes de sua cassação, como o momento mais marcante de sua carreira política.

O presidente Josué Neto afirmou que a entrega simbólica do mandato a Arlindo Porto é um ato extremamente importante para a história do Amazonas e ao futuro das novas gerações, que poderão conhecer o que ele fez pelo Estado.

O ex-ministro Almino Afonso avaliou a homenagem por dois aspectos: um fazendo justiça a Arlindo Porto, que foi cassado por seus próprios pares; outro porque a ALEAm faz justiça também ao ex-senador cassado Arthur Virgílio Filho, e se engrandece, porque reconhece que houve um erro, que manchou a Assembleia à aquela época.

De acordo com Arlindo, se ele assumir efetivamente o mandato, manteria a mesma linha de atuação que sempre teve na Casa, e da qual nunca se afastou.

Arlindo Porto ajudou a fundar o Sindicato dos Jornalistas do Amazonas, do qual foi o primeiro presidente, e, hoje é presidente da Academia Amazonense de Letras.

 

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