Depois da morte de mais de 200 aves, sinalização alerta motoristas para presença de animais na avenida Ephigênio Salles

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Mais de um mês, após a morte de mais de 200 periquitos, em circunstância ainda não completamente esclarecidas, uma placa instalada na Avenida Ephigênio Salles pede aos condutores que reduzam a velocidade na área, por causa da presença de animais silvestres.

A placa, que destaca o símbolo do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), foi colocada nas proximidades do local onde ocorreram as mortes das aves, na zona Centro-Sul da capital, e chama a atenção para a velocidade na via, com as frases “reduza a velocidade” e “abrigo de animais silvestres”.

Os periquitos foram encontrados mortos em frente a um condomínio residencial de classe média, próximos às palmeiras imperiais existentes na Ephigênio Salles. A suspeita inicial era de que eles tivessem sido envenenados, por causa do barulho que produzem nos locais onde se agrupam, geralmente à noite, para dormir e, pela manhã, ao sair das árvores. As palmeiras imperiais próximas ao condomínio chegaram a ser teladas para evitar a presença das aves.

Após protestos de Organizações Não Governamentais (ONGs) e de proteção de animais, que cobraram cobrar providências das autoridades sobre o caso, o Ipaam e a Delegacia do Meio Ambiente (Dema), foram acionados e iniciaram investigações.

As imagens dos circuitos públicos e privados de TV existentes na área foram solicitadas, e descobriu-se que parte  dos animais foram vítimas do choque de uma carreta contra uma árvore onde os periquitos dormiam

Amostras de exemplares mortos foram enviadas para exames na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Apesar de apontar a presença de quantidades de agrotóxicos nos organismos das aves, o laudo divulgado pela instituição concluiu que os periquitos não foram envenenados, mas as investigações continuam. As autoridades querem saber que quantidade torna o agrotóxico letal para os periquitos.

No último dia 2 de dezembro, por determinação do Ipaam, em acordo com representantes dos condomínios, as telas de proteção foram retiradas das copas das palmeiras, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) e algumas aves voltaram ao local.

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