Após Manaus aparecer entre as cinco piores capitais do país, deputado cobra atuação eficiente do Executivo Municipal na Aleam

Dados são elaborados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan).

– (buracos na Rua Casablanca, bairro Ouro Verde /Coroado) – A foto que ilustra este post é recente, na  Rua Casablanca, no bairro Ouro Verde /Coroado, zona Leste de Manaus, e foi enviada por moradores, segundo os quais, pedem previdências há anos à Secretaria Municipal de Obras (SEMOSB). Nesta terça-feira (13), a divulgação do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) – edição 2025, ano-base 2023 –, colocou Manaus entre as cinco piores capitais do Brasil em desenvolvimento socioeconômico e causou indignação ao deputado estadual Roberto Cidade (UB), presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que foi candidato a prefeito e voltou a cobrar ações efetivas e enérgicas do Executivo Municipal sobre a real situação dé vários pontos, em bairro da capital.

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“Manaus, mais uma vez, apresenta índices que não condizem com a realidade que desejamos. Esse é um dado vergonhoso para uma capital que possui o quinto maior PIB do país. Não podemos aceitar tamanha estagnação e o pior, que a Prefeitura de Manaus continue a mascarar dados e se comportar como se nada de errado estivesse acontecendo. A Prefeitura de Manaus precisa apresentar um plano para reverter esse cenário. Chega de propaganda enganosa. Os dados estão aí. A população exige respostas e resultados”, indignou-se.

Segundo os dados, elaborados pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), Manaus aparece na 23ª posição entre as 27 capitais brasileiras, ficando atrás de cidades com arrecadações muito inferiores, como Rio Branco (20ª) e Porto Velho (19ª).

“Estamos sendo ultrapassados por cidades consideradas pobres quando comparadas à estrutura e potencial da nossa capital. Isso é sintoma de uma administração pública falha, que perdeu a conexão com as reais necessidades da população”, criticou Cidade.

Piora nas áreas essenciais

O IFDM avalia os municípios com base em três pilares: emprego e renda, saúde e educação. Dentre os pilares, Manaus apresentou os piores resultados nos serviços básicos de educação e saúde.

“É inaceitável que o prefeito diga que temos a melhor saúde do Brasil, enquanto o índice da Firjan aponta que estamos entre os três piores do Brasil nessa área. A saúde básica recebeu nota 0,5547, classificada como de baixo desenvolvimento. Só estamos à frente de Macapá e Boa Vista”, destacou o presidente da Aleam.

Na educação, os números também são alarmantes: o índice foi de apenas 0,5658, igualmente categorizado como de baixo desenvolvimento. “Esses dados escancaram a precariedade do nosso ensino básico, que está longe de garantir futuro digno às nossas crianças e jovens”, acrescentou.

Único destaque: Polo Industrial

O único ponto positivo nos dados é o indicador de emprego e renda, que alcançou 0,8461, situando Manaus na faixa de alto desenvolvimento.

“Esse resultado se deve exclusivamente à força do Polo Industrial de Manaus. O setor privado está fazendo a sua parte, mas a gestão pública está falhando em transformar essa riqueza em qualidade de vida para a população. Há uma desconexão clara entre arrecadação e investimento social. É preciso repensar prioridades, combater o desperdício e ouvir mais a população. Manaus não pode continuar afundando enquanto outras capitais avançam”, analisou.

 

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