Após atentado e sentindo-se ameaçados, guardas municipais cobram armamentos, maior efetivo e melhores condições de trabalho

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Cerca de 60 guardas municipais participaram da manifestação, na manhã desta segunda-feira, na Câmara Municipal de Manaus (CMM). A categoria cobrou dos parlamentares apoio às reivindicações.

O principal pleito da categoria é que os guardas passem a trabalhar armados, para evitar atentados como o que ocorreu no último sábado (1º/11), posto situado na Ponta Negra, zona Oeste da capital, quando vândalos armados atiraram contra a base da guarda metropolitana.

De acordo com o guarda municipal Frank Farias, além da falta de armamento os trabalhadores também não dispõe de outros equipamentos básicos de segurança, como coletes balísticos.

O guarda municipal Romani Dantas disse que outro problema é a falta de efetivo. Segundo o Presidente da Associação dos Guardas Municipais de Manaus, Domingos Torres, atualmente, a capital conta com apenas 500 guardas que não dão conta da demanda de serviços do município.

No final da manhã, os servidores foram recebidos pelo presidente da CMM, vereador Bosco Saraiva, que prometeu ajudar a categoria nas negociações com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto.

Segundo Domingos Torres, caso as reivindicações não sejam atendidas, os trabalhadores não descartam uma paralisação nos serviços da guarda metropolitana.

 

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