Após assassinato de líder comunitária, SSP-AM reforça segurança na Comunidade Portelinha, em Iranduba

O policiamento vai ser reforçado, a partir desta quarta-feira (19), pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-AM), na Comunidade Portelinha, em Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus (RMM). O reforço, que contará com o apoio das Policias Civil e Militar, chega ao local, quase uma semana após o assassinato da líder comunitária Maria das Dores Salvador Priante, de 54 anos, mais conhecida como Dona Dora, executada com 12 tiros, na última quinta-feira (13), na zona rural de Manacapuru, em Iranduba. Para as lideranças comunitárias, a Comunidade Portelinha se tornou zona de risco para as lideranças que lutam por terra para as famílias de sem teto da região.

A ação policial, coordenada pela Secretaria-Executiva-Adjunta de Operações (Seaop), contará com o apoio do Grupo Força Especial de Resgate e Assalto (Fera) da Polícia Civil, 31º Distrito Integrado de Polícia (DIP) de Iranduba e a 8ª Companhia Independente de Polícia Militar (8ª CIPM) de Iranduba.

De acordo com o secretário-executivo-adjunto de Operações, Pedro Florêncio, a ação foi determinada pelo governador José Melo, e tem o objetivo de aumentar a segurança no local e coibir crimes. Durante a operação os policiais vão realizar visitas comunitárias.

Nesta terça-feira, após a prisão, a SSP-AM apresentou dois suspeitos de participação na execução de Dona Dora: Adson da Silva Dias, de 38 anos, o “Pinguelão”, e o caseiro de Dona Dora, Ronaldo de Paula da Silva, de 21 anos. Adson é acusado de ser o mandante e Ronaldo, de passar informações que facilitaram o assassinato da líder comunitária. A Polícia Civil trabalha na elaboração do retrato falado de um terceiro homem, que pode levar a outros suspeitos do crime.

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