De acordo com os empresários do setor de transporte coletivo de passageiros, o prejuízo já chega a quase R$ 80 mil. Além dos motoristas e cobradores, os passageiros também são vítimas da violência, dentro dos veículos.
Foi enquanto trabalhava, que o motorista Manoel Batista teve o ônibus assaltado. Em detalhes, ele lembra da ação dos bandidos.
O motorista Sebastião Cosmo também já foi vítima da violência e perdeu as contas de quantas vezes precisou registrar boletins de ocorrência.
Os casos dois dois trabalhadores estão entre registrados e encaminhados pelas empresas de transporte coletivo ao Sindicato das Empresas de Transportes de Passairos do Estado do Amazonas (Sinetram). Segundo o relatório, já são 300 assaltos, apenas este ano. Média é de cinco por dia.
Ainda segundo o Sinetram, o prejuízo é de quase R$ 80 mil. Além disso, passageiros que precisam usar o serviço, como a manicure Lilly Borges, também se sentem inseguros.
As câmeras de segurança no interior dos veículos não intimidam os criminosos. Os cobradores têm medo e preferem não falar sobre o assunto. O motorista Manoel Batista afirma que a sensação entre os colegas é de impunidade e insegurança.
Para o Sinetran, uma forma de evitar os assaltos seria o usuário passar a utilizar o cartão ‘passa fácil’, em vez de dinheiro.