Acusados do ‘Caso Fred’ são julgados sob rígido sigilo, pelo Tribunal do Júri Popular

Por determinação da própria Justiça, o julgamento, que teve início nesta quinta-feira (28), segue sob rígidas normas de segurança e sigilo. Na porta que dá acesso ao tribunal, o aviso é claro: ninguém pode gravar imagens.

Em certo momento, até as pessoas, na maioria estudantes de direito, que acompanhavam os debates, foram retiradas do plenário.

O ‘Caso Fred’ é um dos mais rumorosos da Justiça amazonense, porque envolve autoridades policiais e vítimas, a maioria policiais, ao longo do processo, com dezenas de testemunhas de acusação e de defesa.

O técnico agrícola Fred Fernandes foi assassinato em 2001, no Centro de Manaus, após uma visita ao filho, em um presídio da cidade. Fred Júnior estava preso, acusado pelo assassinato da namorada dele, a universitária Danielle Damasceno.

A execução do técnico agrícola teria sido encomendada a policiais pelos pais de Danielle, o empresário Waldemarino Damasceno e a mulher dele, Therezinha de Jesus Rocha.

Depois do assassinato de Fred Fernandes, começaram a acontecer uma série de mortes, numa sequência de crimes que chocou a população da capital. Ao todo, o processo possui 12 volumes e quase 5 mil páginas.

A expectativa é de que o julgamento de Waldemarino Damasceno e Terezinha de Jesus Rocha, só termine na noite do sábado (30).

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