Acusada de cortar barriga de grávida de nove meses para roubar bebê, mulher é condenada a 13 anos e quatro meses de prisão

O Tribunal do Júri condenou a 13 anos e quatro meses de prisão, em regime fechado, a doméstica Daiana Pires dos Santos, acusada de cortar a barriga de uma grávida de nove meses, usando uma lâmina de barbear.

O crime aconteceu em setembro do ano passado, na casa da acusada, localizada na área do Distrito Industrial (DI), na zona Sul de Manaus. Segundo o Promotor Público, Rogério Marques, o Ministério Público Estadual (MPE) não vai recorrer da decisão por achar que sentença aplicada foi justa.

A vítima, Odete Pego Barreto, não compareceu ao julgamento de Daiana Pires e tanto o MPE quanto o Conselho de Sentenças levaram em consideração o depoimento da vítima relatado na audiência de instrução, realizada no ano passado.

Um dos defensores de Daiana, Mozarth Ribeiro, afirmou que não deve recorrer da decisão, por acreditar que a pena está dentro do estabelecido pelo Código Penal Brasileiro (CPB).

No fim do julgamento, após ter sido sentenciada a mais de 13 anos de prisão, Daiana Pires dos Santos, revelou a preocupação em cumprir a pena.

O advogado de Daiana, Mozarth Ribeiro, disse que pretende solicitar a transferência da cliente.

Durante o julgamento, um dos argumentos sustentados pela defesa de Daiana é de que a acusada sofre de problemas mentais, alegação que foi refutada pelo Juiz que presidiu o julgamento, Mauro Antony.

Daiana Pires dos Santos foi julgada por tentativa de homicídio e teve como defensor, os advogados Francisco Nonato Boary e Mozarth Ribeiro. O ministério público, esteve representado pelo promotor Rogério Marques.

De acordo com denúncia do Ministério Público, no dia 25 de setembro de 2012, a gestante Odete Pego Barreto encontrava-se de costas para Daiana quando ela foi surpreendida com uma pancada na cabeça desferida com uma tábua de cortar carne, o que a fez desmaiar imediatamente. Em seguida, Daiana cortou a barriga de Odete, que estava grávida de nove meses, com uma lâmina para roubar o bebê. Ainda de acordo com a denúncia do MP, a acusada não prestou socorro e ainda cobriu a vítima com um papelão, na esperança de que ela morresse, para que fosse enterrada em um buraco no quintal da casa da acusada, o garantiria a ocultação do  assassinato.

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