Equipamentos fabricados em oficinas improvisadas, rasgados, sujos, paredes com infiltração, filtro de água contaminado e reutilização de copos descartáveis, o que é proibido.
Se não fosse o bastante, fiação elétrica a amostra, banheiros sem nenhuma condição de uso, sem o acompanhamento de profissional de educação física e sem o plano de segurança exigido pelo Corpo de Bombeiros.
São apenas algumas das irregularidades encontradas pela equipe de fiscalização do Conselho Regional de Educação Física (CREF), em parceria com a Vigilância Sanitária do município, Corpo de Bombeiros Militar (CBMAM)e Polícia Militar do Amazonas (PMAM), situações que chamaram a atenção, até mesmo de quem está acostumado com a vistoria de ambientes insalubres, como é o caso do fiscal sanitário Pedro Contente.
A operação percorreu academias nos bairros Alvorada, Vila da Prata e Compensa, todos na zona Oeste da capital.
Ao final, três estabelecimentos foram lacrados e só poderão reabrir se fizerem as alterações obrigatórias.
Ronie Von dos Santos dono de um dos estabelecimentos, afirmou que tem a intenção de regularizar a situação.
As estudantes Maria Fernanda lima e Cíntia Silva frequentavam as acadêmicas lacradas durante a operação. Elas representam uma parte dos usuários que não exigem das academias o mínimo necessário para a própria saúde.
O chefe da fiscalização do CREF, João Carlos Granjeiro, alertou que as operações vão continuar.