ACA discute medidas para aumentar faturamento do comércio central durante festas de fim de ano

Falta pouco menos de dois meses para o fim do ano, e algo tem preocupado os comerciantes do Centro de Manaus: a queda no faturamento registrada no mês de setembro. Segundo os empresários do comércio, os valores podem ter chegado a 40%, em relação ao mesmo período do ano passado. Um dos piores índices dos últimos 10 anos.

Os associados conversaram sobre outros diversos temas que preocupam a categoria, como, por exemplo, as alternativas de solução para a demora na entrega dos produtos.

Os associados conversaram sobre outros diversos temas que preocupam a categoria, como, por exemplo, as alternativas de solução para a demora na entrega dos produtos.

Na 58ª Reunião Ordinária da Associação Comercial do Amazonas (ACA), o tema em questão foi: Como evitar mais perdas e atrair os consumidores manauenses ao Centro da cidade? Para o presidente da entidade, Ismael Bicharra Filho, a situação econômica do Brasil está delicada. Oitenta por cento das novas empresas fecham as portas antes de completar um ano, e a cobrança excessiva de impostos é a maior causa disso. “Precisamos pensar no que fazer para manter nossos negócios de pé. As empresas estão se tornando armazéns, já que o sistema estadual é extremamente burocrático. Para se ter ideia, se quisermos vender em janeiro, precisamos acionar nossos fornecedores em outubro, já que temos problemas logísticos, e pior, a burocracia da Secretaria Estadual da Fazenda faz com que paguemos os impostos sobre aquilo o que não faturamos”, disse.

Os encontros vem discutindo maneiras sobre como alavancar as vendas no comércio no Centro de Manaus.

Os encontros vem discutindo maneiras sobre como alavancar as vendas no comércio no Centro de Manaus.

Um estudo sobre o pedido de cancelamento da “Estimativa Fixa” – regime de pagamento imposto pelo Governo do Estado há quase 15 anos, foi abordado durante a reunião. Os associados conversaram sobre outros diversos temas que preocupam a categoria, como, por exemplo, as alternativas de solução para a demora na entrega dos produtos. Nesta época, uma mercadoria pode demorar até 60 dias para chegar ao estado.

A busca por parcerias com as Secretarias Estadual de Cultura e Municipal de Requalificação do Centro da Cidade, foram cogitadas, para que ações conjuntas de incentivo à ida de clientes à região sejam planejadas.

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