Um dos julgamentos mais aguardados da Justiça amazonense, começou, nesta quinta-feira (21), o júri popular dos três réus do “Caso Belota”, que vitimou três membros da mesma família, em janeiro deste ano.
Graziella Belota, de 26 anos; Maria Gracilene Belota, de 59, e Roberval Roberto Brito, de 63, foram assassinados em janeiro deste ano, com requintes de crueldade, numa sequência de crimes que mais chocaram a sociedade amazonenses, nos últimos anos.
Antes do início da sessão, uma última estratégia da defesa de Jimmy Robert, para tentar adiar o julgamento. Os advogados Josimar Berçot e Diego Padilha alegaram que não tiveram acesso os autos e, para para forçar o desmembramento do processo, abandonaram o julgamento.
Para o Promotor de Justiça do Ministério Público Estadual (MPE), Fábio Monteiro, uma estratégia sem força, já que todos os ritos do processo foram cumpridos.
Para evitar que o julgamento de Jimmy Robert fosse adiado, a juíza Mirza Telma, que preside a sessão, nomeou o defensor Público Antônio Ederval, que já atuava na defesa de Ruan Pablo, para que ele também atuasse na defesa de Jimmy. Ele recusou.
A Juíza Mirza Telma nomeou um novo advogado para Jimmy Robert e o julgamento reiniciou com uma estratégia bem definida pelo advogado dos réus Ruan Pablo Magalhães e Rodrigo Moraes Mozarth Ribeiro: a alegação de que os dois foram usados por Jimmy para cometer o homicídio.
Para o advogado da família Belota, Anieelo Aufiero, as provas existentes nos autos do processo, são suficientes para incriminar todos os réus.
Parentes das vítimas, que acompanham toda a sessão desde as primeiras horas, esperam da Justiça a punição máxima para todos os envolvidos no crime.