- Rede Tiradentes

Por conta de novas descobertas científicas, a gente sempre acaba descobrindo novas verdades e atualizando fatos que antes eram tidos como reais. Vendo atualmente, é como se a escola tivesse ensinado um monte de mentiras.

É por isso que Plutão não é mais planeta, por exemplo, ao contrário do que aprendemos nos anos de colégio. Pensando em atualizar esses antigos fatos, listamos aqui conceitos que aprendemos como reais e hoje se mostram puras balelas.

7 coisas que aprendemos na escola, mas não são mais verdade

É impossível dobrar um papel mais de sete vezes

papel higienico 400x800 017 — DERSIGNE / SHUTTERSTOCK

Provavelmente você já deve ter ouvido que é matematicamente impossível dobrar um papel mais de sete vezes. Esse era uma verdade amplamente difundida até 2002, quando a estudante Britney Gallivan dobrou um único rolo de pepel higiênico 12 vezes, uma façanha recorde que dissipou um mito popular.

Dez anos depois, um grupo de alunos nos Estados Unidos utilizou “força bruta e coreografia intrincada” para dobrar 1,2 quilômetro de papel higiênico industrial 13 vezes. De acordo com o site da revista especializada New Scientist, o resultado final continha 8192 camadas de papel e 1,5 metro de altura.

A Muralha da China é a única construção humana visível da lua

muralha da china 400x800 017 — KEVIN FRAYER / GETTY IMAGES

Há relatos atestando que é possível ver a Grande Muralha da China na lua datados desde 1938, de acordo com o site internacional Bussines Insider. Com o passar dos anos, o mito foi variando e chegou a espalhar que, de fato, a construção poderia ser vista do espaço.

Mas não faz muita diferença se você estiver na lua ou em órbita com um foguete, não é possível vê-la. “Apesar dos mitos, a muralha não é visível da lua, e é difícil ou impossível ver a órbita da Terra sem lentes de super-potência”, confirmou a Nasa ao fotografar a muralha em 2008 com câmeras da Estação Espacial Internacional.

Escravos construíram as pirâmides do Egito

piramides 400x800 017 — WITR / SHUTTERSTOCK

De acordo com algumas interpretações da bíblia, o povo escravizado de Israel teria sido forçado a construir as pirâmides do Egito. Porém, uma reportagem feita pela agência de notícias AFP e publicada no site US News em 2010 dá conta que, na época da construção, o povo judeu ainda não existia.

Outros estudo arqueológicos, analisados pela revista da universidade de Harvard, concluíram que os trabalhadores envolvidos na construção não tinham lá muitas regalias trabalhistas, mas também não era escravos. Eram pessoas pobres subordinadas a outras mais ricas e nobres e que recebiam pelo trabalho.

Diamantes são inquebráveis por serem a estrutura mais dura que existe

diamantes 400x800 017 — PIOTR ZAJDA / SHUTTERSTOCK

Uma ideia muito popularizada que, de fato, foi verdade por muito tempo. Nessa caso, não é que se tratava de uma mentira, mas cientistas encontraram mais duas substâncias mais duras do que o diamante, atualizando a questão.

Em 2009, a revista científica Scientific American publicou uma reportagemsobre a pesquisa em que chineses e americanos descobriram que o nitreto de boro cúbico é 18% mais resistente do que o diamante. Além dele, a lonsdaleíta é um mineral que resiste 58%.

Plutão é um planeta

Novas definições categóricas e aprimoramento de equipamentos técnico no campo da astronomia rebaixaram Plutão á categoria de “planeta anão”, diferente do que havíamos aprendido na escola.

Humanos tem cinco sentidos

sentidos 400x1237 017 — BROOKM / SHUTTERSTOCK

Hoje a ciência está questionando muito a definição do que é um sentido. Apesar da discussão, já se sabem que existem muito mais de cinco, e o número pode chegar até 20. A ideia do quinteto olfato, audição, tato, paladar e visão foi proposta pelo filósofo grego Aristóteles há mais de dois mil anos, então é mais do que provável que essas ideias tenham sofrido atualizações.

A propriocepção – velha conhecida e muito explorada da medicina, fisioterapia e outras ciências da saúde – é um desses sentidos que ficam fora dos cinco que comumente exploramos. Esse é o nome que se dá à percepção que temos do nosso próprio corpo, pois saber onde está sua perna e os limites dela, por exemplo, não está relacionado ao tato. Esse sentido avisa ao seu cérebro sobre a existência e localidade de cada parte do nosso próprio corpo.