Turista amazonense é morto em emboscada na estrada, em viagem para a Venezuela

– (edição: Roberto Barros) – Um amazonense que viajava de carro com a família para Margarita foi morto na noite do sábado (13) na Venezuela. De acordo com as informações, apesar de estar em um comboio de 12 veículos, Amaury Castro foi morto em uma emboscada.

Um dos integrantes disse que o comboio, que se deslocava da província de Porto Ordaz para San Félix à noite, foi interceptado na estrada por seis homens. O objetivo era assaltar os turistas. A maioria, porém,  conseguiu escapar aumentando a velocidade dos veículos mas, como o motorista do último carro desacelerou, acabou sendo atingido por um disparo do grupo e morreu no local. Um dos disparos também atingiu a esposa do motoristas de raspão. Os dois filhos do casal nada sofreram.

Os organizadores do grupo tentam, neste domingo (14), liberar o corpo do turista, com a ajuda das autoridades venezuelanas e brasileiras.

 

Margarita por estrada é rota de risco, alertam turistas

Amazonenses que tentam aproveitar as férias para fazer turismo, indo principalmente por estrada, para a ilha de Margarita, alertam sobre os riscos que podem enfrentar e que deve optar pelo avião.

Com a Venezuela atravessando o caos por ponta da crise política e institucional, a viagem por estrada, uma das opções para chegar ao Caribe, ficou perigosa.

Relatos de um grupo que se deslocava à noite por estrada, de volta para Manaus, saindo de Margarita para Porto La Cruz e depois para Porto Audaz, com o objetivo de tomar o ônibus para o Amazonas em Boa Vista-RR, descrevem momentos de terror e tensão na estrada.

Segundo o grupo, no deslocamento, o carro deles foi obrigado a reduzir a velocidade para não atingir uma barreira de blocos de concreto colocados na pista e foi atacado por saqueadores, que, na tentativa de fazer o grupo parar, jogaram paus e pedras no veículo.

Conforme o grupo, ainda na estrada, eles encontram militares venezuelanos que estavam em um caminhão exército e que ouviram os apelos deles para retirarem os blocos da pista.

Mas, segundo afirmam, nem mesmo o exército tem conseguido controlar os ânimos da população, que está sem dinheiro e comida.

Um dos integrantes do grupo resumiu: “‘foi um terror ! Temos de agradecer a Deus!”

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