Mesmo com a economia do Brasil em crise, existem alguns setores que cresceram e estão oferecendo oportunidades de empregos. Um levantamento feito pela Wyser, empresa especializada em recrutamento e seleção mostrou quais as profissões em alta e em baixa.
Entre as áreas que estão em crescimento estão gestão financeira, farmacêutica, agronegócios, comercial e tecnologia da informação. “Domínio do inglês ou outra língua estrangeira, especialização e flexibilidade para usar seus conhecimentos técnicos em outros segmentos são características bastante procuradas hoje por empresas”, explica so site Otávio Granha, gerente regional da Wyser do Norte, Nordeste e Sudeste.
Veja profissões em alta:
Contador – Profissionais com inglês fluente e passagem por consultoria big four (as quatro maiores do mundo) estão com grande demanda.
Atuário – O mercado de seguros, consórcios e previdência privada é um dos que mais crescem.
Bioquímico/Farmacêutico – O mercado de Healthcare e Life Sciences é outro que apresenta crescimento constante no país.
Engenheiro Eletricista – Profissionais com essa formação podem atuar em empresas de energia renovável, telecomunicações e projetos de expansão de redes elétricas. Saber alemão é uma vantagem.
Agrônomo – O Brasil, como celeiro mundial e inovador em pesquisa agrícola fornece boas oportunidades.
Advogado – Profissionais especializados na área tributária são requisitados para trabalhos de consultoria.
Engenheiro de Produção – Profissionais com experiência em consultoria de gestão, mapeamento, redesenho de processos e gestão de projetos estão sendo bem requisitados.
Físico – Muitos físicos têm sido contratados por empresas da área financeira, como hedge funds.
Analista de Sistemas/Computação – Está aumentando a procura por profissionais com experiência em programação e habilidades para desenvolver soluções.
Sociólogo – Pessoas com essa formação são cada vez mais utilizadas pelas empresas para pesquisas de mercado.
Veja profissões em baixa:
Engenheiro Mecânico – Há uma forte crise no Brasil no setor metal-mecânico.
Jornalista – Com as rápidas mudanças na mídia, as reestruturações têm levado ao corte de pessoal.
Engenheiro Civil – As crises no cenário político econômico interromperam novos projetos de infraestrutura e construção no Brasil.
Turismólogo – Antes chamado de “profissional do futuro”, o turismólogo agora está sendo substituído por candidatos com formação em administração.
Engenheiro Naval – A crise no setor de óleo e gás estagnou a encomenda de embarcações de grande porte.
Engenharia Ambiental – A queda no número de projetos de obras públicas e de mineração está causando a queda da demanda por projetos de licenciamento ambiental.