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Wanderlei faz lista de revanches: Vitor Belfort, Rampage, Hendo e Sonnen

“Cachorro Louco” planeja confrontos com antigos rivais, incluindo novo embate com Chael, mas, dessa vez, no Brasil: “Provar que consigo defender aquelas quedas”

Wanderlei Silva x Chael Sonnen na pesagem do Bellator 180 (Foto: Evelyn Rodrigues)

Há muitos anos, uma das lutas mais esperadas dentro do MMA era o embate entre Chael Sonnen e o brasileiro Wanderlei Silva, principalmente, pelas fortes provocações dos lutadores, que quase saíram no tapa em alguns eventos, inclusive, quando ainda estavam no quadro de atletas do UFC. No entanto, após o confronto entre os dois no Bellator 180, em junho, em Nova York, muitos fãs ficaram com a sensação de que o combate ficou aquém do esperado, muito em parte pela estratégia do americano de “amarrar o jogo”.

Passados quase dois meses da luta no Madison Square Garden, Wanderlei Silva analisou o confronto contra o rival, afirmou estar “afiando” o jiu-jítsu na equipe Evolução Thai, em Curitiba, e, mesmo com os elogios de Sonnen, não quer saber de amizade. O “Cachorro Louco”, inclusive, planeja uma revanche com o americano, mas, dessa vez, no Brasil.

– Estou treinando jiu-jítsu com o Serginho (Moraes) e com o (Godofredo) Pepey e a vida continua. Quando o inimigo muda para o teu lado, a guerra está ganha. Mas, pra falar a verdade, não quero ser amigo dele. O soco dele parecia de uma moça. Não estava com o jiu-jítsu em dia, senti um pouco a falta de ritmo, e isso me afetou demais. Mas eu espero agora que a gente consiga fazer essa revanche no Brasil. Quero provar que eu consigo defender aquelas quedas e colocar a luta na minha área também. Como eu lutei no jardim dele, agora ele tem que vir aqui lutar no meu quintal também – disse Wanderlei Silva, com exclusividade, ao Combate.com.

Montagem UFC, Wanderlei Silva, Belfort e Sonnen (Foto: Editoria de arte)
Na lista de “super lutas”, Wanderlei Silva quer a revanche com Vitor Belfort .

Apesar da vontade de encarar novamente o arquirrival, o ex-campeão peso-médio do Pride lista outros velhos conhecidos que gostaria de fazer um “acerto de contas”. Segundo Wanderlei Silva, a vontade de enfrentar lutadores “de outra geração” não seria apenas uma necessidade de ter maior igualdade dentro do ringue, mas também um prêmio pela história que escreveram juntos no MMA.

– Eu procuro ver os pontos bons da minha última luta, como conseguir retornar depois de quatro anos fora. Como diz o (André) Dida, já passei pelo pior. Agora, estou em um momento da carreira em que eu não luto mais, me apresento. São lutas especiais, eventos especiais. Fico feliz de serem palcos grandes, como foi no Madison Square Garden, e eventos como esse são irrecusáveis. Gostaria de lutar de novo com o (Rampage) Jackson, com o (Dan) Henderson, seria uma luta boa, já que está 1 a 1, com o próprio Vitor Belfort, são vários atletas de nome, com mais ou menos a mesma idade, ficando igual pra todo mundo – afirmou.

De acordo com Wanderlei Silva, essas “super lutas” podem, inclusive, servir como chamariz de um evento recheado de jovens promessas, que poderiam não receber a devida atenção do público em geral.

– De uma maneira não oficial, isso (Liga das Lendas) já está sendo criada. A gente tem visto lutadores mais antigos voltando e se enfrentando, com o objetivo de atrair a atenção de pessoas que, normalmente, não iriam ver aquele evento. Foi o que aconteceu muito nesse meu último combate. Depois, eu falei com pessoas que jamais assistiriam o evento, mas pararam pra acompanhar. Então, estou muito feliz de abrir espaço para os novos lutadores e ajudando eles a serem, no futuro, tão conhecidos quanto nós somos – concluiu Wanderley.

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