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A Secretaria Estadual da Educação não pretende negociar as reivindicações dos professores da rede pública em campanha salarial com a Associação dos Professores de Manaus, uma dissidência da categoria. Foi o que deixou claro, nesta quarta-feira (16), em entrevista à Rede Tiradentes, o secretário da educação, Rossiely Soares da Silva. De acordo com o secretário, a negociação está sendo feita com o sindicato dos trabalhadores em educação.
“Estamos em plena negociação com o sindicato, na busca das melhores condições para os trabalhadores da educação. Agora, não podemos fazer uma negociação de forma irresponsável, nem de qualquer forma. Nós negociamos com a instituição oficial que representa os professores. Quem está ‘puxando’ essa paralisação não é o sindicato, até porque o sindicato está negociando. O governo não está sendo intransigente de não negociar.”
Segundo Rossielly, apesar de respeitar a Associação de Professores de Manaus, o governo pretende manter a negociação com apenas uma entidade. “É muito complicado para o governo, para a secretaria, fazer uma negociação com mais de uma instituição. Temos uma instituição oficial e é com ela que vamos negociar”, disse.
Ontem (15), a Associação dos Professores de Manaus (Asprom) anunciou uma paralisação de advertência para os próximos dias 28, 29 e 30 deste mês. Segundo o coordenador da Asprom, professor Lambert Melo, a paralisação foi decidida em assembleia-geral da associação, no último dia 11.
Sobre a invasão da escola estadual Alfredo Fernandes, no bairro Alvorada Três, no último fim de semana, quando seis salas de aula foram destruídas por vândalos, Rossiely Soares disse que as providências para aumentar a segurança do estabelecimento escolas já foram tomadas; que as salas já estão sendo recuperadas e que a unidade deve voltar funcionar na quarta-feira (23) da semana que vem.
O SINDICATO NÃO REPRESENTA MAIS NADA SÓ OBEDECE.