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De acordo com o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), a cota máxima do Rio Negro, para este ano, deve ficar nove centímetros acima da cheia de 2014, quando o nível chegou a 29,50 na capital, e também não deve ultrapassar o recorde histórico de 2012, quando o Rio Negro chegou a 29, 97.
De acordo com o superintendente do CPRM, Marco Antonio de Oliveira, o que preocupa os especialistas e autoridades é a subida do Rio Solimões, que influencia diretamente a subida do Rio Negro.
A chuva para o próximo trimestre – abril, maio e junho – também é um fator preocupante. O meteorologista do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), Ricardo Dalarosa, aponta no mapa meteorológico muita chuva para a região, mas com pouca intensidade.
A Defesa Civil de Manaus informou que já fez o levantamento e monitoramento das áreas mais afetas pelas enchentes dos últimos anos, como os bairros de Educandos, Raiz e Betâna, na zona Sul, e Presidente Vargas e São Jorge, na zona Centro Oeste.
De acordo com o diretor operacional da Defesa Civil de Manaus, Cláudio Belém, para amenizar os efeitos da cheia na capital, a prefeitura já está providenciando a construção de passarelas, nos locais mais afetados pela subida do rio.
