O falso índio Paulo Apurinã, que estava foragido há mais de 2 anos, foi preso hoje de manhã, na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo.
Conhecido por promover arruaças, invasões de terras, agredir funcionários públicos e usar as redes sociais para atacar jornalistas e autoridades, o falso índio fugia de dois mandados de prisão.
O delegado Antonio Rondon, da Delegacia de Vigilância e Capturas confirmou a prisão e disse que vai oficiar ao juiz Carlos Zamith, da 8a. Vara Criminal, para que seja determinada a transferência dele para um presídio de Manaus.
O farsante usava o nome de Paulo Apurinã, alegando que era representante da tribo indígena da região do Rio Purus. A Polícia Federal investigou o caso e concluiu que o criminoso, que não sabia falar uma palavra sequer na linguagem indígena, usava um documento falso (RANI) obtida durante um estágio que fez na sede da FUNAI, em Manaus.
Outros familiares do falso índio também conseguiram a carteira e os benefícios concedidos a indígenas, como o ingresso em universidades públicas, na cotas destinadas às minorias.
Paulo Ribeiro “Apurinã” sem o cocar comprado em feira de artesanato e com roupa de presidiário do sistema prisional capixaba
Foragido de Manaus, o falso índio participou de manifestações violentas no Rio de Janeiro
Depois de ser preso pela Polícia Federal, o falso índio foi condenado por agredir a socos e pontapés um funcionário do IBAMA
Em 2013, o falso índio foi preso quando chegava em casa, na Cidade Nova
Usando identidade falsa de índio, o farsante conseguia se aproximar de autoridades. Na inauguração da Ponte Rio Negro conseguiu dar um cocar para a então presidente Dilma Roussef e para o ex-presidente Lula