A deputada Alessandra Campelo (MDB) ficou de saia justa, na tarde de ontem, no Largo São Sebastião, ao ser chamada pelo mestre de cerimônia do ato pró Marielle, de “política de direita”.
O ato em homenagem à vereadora Marielle Franco, assassinada na semana passada, no Rio de Janeiro, foi organizado pelo PSOL, partido de esquerda ao qual estava filiada a parlamentar que representava os negros e as favelas cariocas.
“Mesmo sendo uma política de direita, nós vamos ouvir a palavra da deputada Alessandra Campelo” – anunciou o mestre de cerimônia. Constrangida com a afirmação, Alessandra ainda tentou consertou a frase e disse que já pertenceu ao PC do B, mas teve que sair em 2016 porque sofreu assédio moral e sexual.
A declaração causou surpresa porque a deputada conhecida por falar sobre (quase) tudo, mesmo tendo uma tribuna à sua disposição, nunca falou nada. Pessoas presentes na manifestação disseram que a deputada estava mais uma vez praticando um ato de duplo oportunismo, pois aproveitava de uma manifestação para a qual ela não foi convidada e falava de algo com forte apelo político, em ano de eleição.
Em 2016, a deputada Alessandra Campelo se filiou ao PMDB, à convite do senador Eduardo Braga que prometeu lança-la candidata à prefeitura de Manaus. Esta foi a verdadeira razão de sua saída do PC do B.
A parlamentar não gosta de ser chamada de política de direita, embora queira se apresente como tal. Alessandra é uma contradição. Se diz defensora dos policiais militares, mas não fez um pronunciamento sequer na semana passada, quando a PM ensaiava uma greve por melhores salários.
Ela preferiu sair de lancha com amigos para praticar o esporte preferido: tomar champanhe francesa Moet Chandon. E rir bastante do povo sofrido.
O nome da parlamentar do bloco da direita constou no relatório da Operação Maus Caminhos como beneficiária do dinheiro desviado da SUSAM.
NOTA DO BLOG: Alessandra Campelo é proprietária de uma Land Rover – um dos carros mais caros do mundo.
Ao invés de defender os policiais em greve, Alessandra Campelo preferiu…
apreciar uma boa champanhe francesa e fechar os olhos para a situação da PM.
Manifestação foi preparada pelo PSOL – partido de esquerda que não convidou Alessandra Campelo
