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Após a realocação dos vendedores informais, as ruas que foram liberadas, na área central da cidade, ficaram mais largas, limpas e ganharam a aprovação de quem passava pelo Centro, nesta quinta-feira (31).
A exemplo do que aconteceu com as avenidas Eduardo Ribeiro e Sete de Setembro, a Rua Henrique Martins, também no Centro da cidade, amanheceu livre das dezenas de barracas dos camelôs, que ocupavam a via há vários anos.
A professora Francinete Lima disse que ficou surpresa e que gostou de ver as ruas mais livres para andar.
O industriário Marcos Antônio gostou da mudança, mas espera que ninguém tenha saído prejudicado.
Quem não gostou muito da mudança foi a vendedora informal Maria Raimunda dos Santos, que há quase 30 anos vende café da manhã em uma banca improvisada, na Rua Henrique Martins. Maria Raimunda espera que a prefeitura reveja a situação dela.
Outro ponto da cidade que surpreendeu quem passava pelo local foi a Praça Dom Bosco, em frente ao colégio Dom Bosco, na Rua Epaminondas. Os trabalhadores que estavam instalados neste local também deixaram as calçadas.
A dona de casa Eunice Pontes Cordeiro, do município de Autazes, aprovou a mudança e a calçada, agora livre dos ambulantes.
A empresária Maria Tereza Holanda também gostou do que viu. Ela conta que, antes era difícil caminhar por essa área da cidade.
A retirada dos trabalhadores informais das ruas do centro de Manaus faz parte do projeto de requalificação do centro da capital. O projeto de realocar os camelôs do Centro em outros pontos da cidade ou nos shoppings populares que serão inaugurados, não terminou. Algumas barracas ainda permanecem, algumas delas estão na Rua da Instalação.
Nem tão limpas assim. Hoje já tem camelô na Avenida Djalma Batista. É preciso reforçar a fiscalização para combater as irregularidades e acabar com a cultura que se criou em Manaus de que calçada é lugar de comércio.