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Justiça do AM concede liberdade a detento acusado de tráfico de drogas com base em receita médica

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Um detento acusado de tráfico de drogas, que ganhou liberdade do sistema prisional, após um pedido à Justiça, conseguiu o benefício com base em uma receita médica para tratamento da tuberculose. Nesta quinta-feira (28), em entrevista ao Programa “Manhã de Notícias”, da Tiradentes News, o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Bernardo Sobrinho, disse que a receita não pode ser utilizada para fundamentar a concessão de um pedido de soltura.

“A receita é um negócio muito vago, para liberar. O réu tem que ter um atestado médico baseado inclusive em exames  que possam comprovar a doença. No momento, uma receita só, tem pouca fundamentação para definir uma doença. Eu acho que deve ser um atestado bem detalhado, explicando as condições em que o paciente se encontra!”

Para o presidente do CRM, a tuberculose realmente representa um problema, por causa dos riscos de contágio dos outros presos.

“Desde que o paciente fosse isolado, não haveria problema! Agora, o problema é que nós sabermos que, no Brasil, infelizmente os presídios estão superlotados, e ele poderia, pelo que é realmente a tuberculose, passar a doença para os demais presos. Então essa é uma atitude preventiva, para evitar a contaminação dos demais presos, já que nos nossos presídios, eles são confinados, muitas vezes, em um espaço muito pequeno!”

A soltura do traficante foi autorizada no último sábado (23), durante o plantão da desembargadora Encarnação das Graças Sampaio Salgado, com base na receita médica emitida pelo médico José Luiz Souza, CRM número 394.

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