Depois de mudança no visual, Thammy Miranda vai virar funkeira

O ano de 2015 de Thammy Miranda promete! Depois de tomar hormônios masculinos e fazer uma cirurgia para a retirada dos seios, ela decidiu que quer transformar mais do que a sua aparência. No plano de mudança de vida, agora a filha da cantora Gretchen resolveu seguir os passos da família na música e vai mergulhar de cabeça no mundo do funk. O andamento do projeto está a todo vapor, e as gravações devem começar já em janeiro. Uma coisa ela promete: colocar a galera para dançar.

— Depois da virada do ano, vou sentar com meus empresários para ver qual estilo de funk eu vou cantar. Mas já posso adiantar que em 2015 vou vir com tudo para fazer o pessoal se divertir. Comigo, ninguém vai ficar parado — revelou, em primeira mão, sem querer falar sobre o processo de mudança de sexo.

Preparada para a rotina de shows, Thammy não vê a hora de encarar os microfones e mostrar que pode ser uma funkeira de respeito. Mas, antes disso, ela tem a missão de escolher os hits que vai lançar, já que não vai mais usar a música “Cola na Minha”, que tentou emplacar, em vão, no ano passado.

— Já tenho três músicas em mãos. Vou analisar direitinho para não errar. Já quero chegar bombando. Não vou compor, vou deixar isso com a galera que sabe. É também uma oportunidade para o pessoal aparecer também — explicou a nova MC.

Apesar do sucesso da mãe lá atrás, Thammy não quer misturar uma coisa com a outra. Transformar uma das músicas de Gretchen tá fora de cogitação.

— As músicas da minha mãe não são muito a minha cara. Quando eu tinha 18 anos, cheguei a gravar o “Piri Piri” com uma batida de funk e foi bem legal, mas era outra época. Hoje não — disse ela, que se inspira na galera das antigas como Cidinho & Doca e Bochecha.

Antes de decidir ir a fundo na nova carreira, ela revela que contou com a aprovação da namorada Andressa Ferreira. O relacionamento, aliás, foi uma das coisas que motivaram Thammy a correr atrás do sonho:

— Ela me apoia em tudo. Sei que ainda rola muito preconceito. Não só com a homossexualidade, mas também com ritmos como o funk. Quando junta, então… Mas estamos conseguindo cada vez mais romper barreiras e essa vai ser mais uma forma de mostrar que preconceito não leva a nada. Meu som vai ser muito legal.