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Defensoria realiza 104 atendimentos no Centro Provisório de Detenção Feminino

Um total de 104 presas do Centro Provisório de Detenção Feminino (CDPF) foi atendido quinta-feira (24/05), por dois defensores públicos, Thiago Nobre Rosas e Eduardo Ituassú, e cinco residentes jurídicos da Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM), por meio da Defensoria Pública Especializada em Atendimento Prisional (Deap).

Um dos casos atendidos foi o de grande repercussão na mídia, de uma mulher que, junto ao marido, matou uma grávida para retirar o bebê, no município de São Sebastião de Uatumã (a 247 quilômetros de Manaus). O caso ocorreu há sete meses e ela, que está isolada, até ontem não havia sido ouvida pela Justiça. A grávida foi encontrada morta numa área de mata do município. O bebê sobreviveu.

A ação no CDPF foi um compromisso do Núcleo de Atendimento à Mulher assumido pela defensora pública  Caroline Braz durante ação realizada no Dia das Mães, 13 de maio. Na ocasião, diversas presas, algumas com mais de um ano de detenção, pediram ajuda porque não haviam sido sequer ouvidas.

Várias presas que vieram de municípios do interior do Estado estão entre as atendidas. Uma delas, acusada por tentativa de furto qualificado, inclusive, deveria estar em regime aberto. “A ação da Defensoria é importante, nesses casos, inclusive por reduzir o custo do Estado com uma pessoa que não deveria estar no CDPF”, explicou o defensor público Eduardo Ituassú.

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