Quase três quilômetros de pontes provisórias garantem direito de ir e vir a moradores de áreas alagadas de Manaus

Antes mesmo de a capital amazonense atingir a cota de emergência de 29 metros, por conta da cheia do Rio Negro deste ano, a prefeitura da capital, por meio da Defesa Civil Municipal, já construiu 2.606 metros de pontes provisórias, nos bairros afetados pelo fenômeno. Ainda dentro das medidas preventivas, o órgão vem realizando, desde o mês de janeiro, o monitoramento destas áreas.

O secretário municipal da Defesa Civil, Cláudio Belém, explicou que a prefeitura está adiantada e preparada para as ações do SOS Enchente e que a construção de pontes segue planejamento, de acordo com os alertas de previsão de cota, divulgados pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM).

“Após a divulgação do primeiro alerta da cota da cheia deste ano, no dia 31/3, a programação de construção de pontes provisórias teve início nas áreas vulneráveis de alagação.”

De acordo com o relatório do Departamento de Operações, 15 bairros de todas as zonas da cidade serão afetados pela cheia: Tarumã, Mauazinho, São Jorge, Educandos, Raiz, Betânia, Presidente Vargas, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida, Centro, Santo Antônio, Cachoeirinha, Glória, Compensa e Puraquequara, além de 13 comunidades da área ribeirinha.

Dentro da zona urbana, sete bairros já foram atingidos pela subida das águas e passaram a ser atendidos com passarelas para facilitar o acesso dos moradores às casas. São eles: São Jorge, Educandos, Raiz, Presidente Vargas, Colônia Antônio Aleixo, Aparecida e Centro. A previsão é que até o começo de junho a construção de pontes seja finalizada.

 

Passarelas construídas:

 

Educandos – 500 metros

Raiz – 486 metros

São Jorge – 996 metros

Centro – 20 metros

Colônia Antônio Aleixo – 146 metros

Presidente Vargas – 350 metros

Aparecida – 78 metros

Total de 2.606 metros

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