Produtores rurais do Amazonas recebem pagamento da merenda escolar regionalizada

16/05/13 – Os produtores rurais cadastrados no Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), receberam, nesta quinta-feira (16) a primeira parcela, na ordem de R$ 2,9 milhões, referente ao pagamento doss produtos alimentícios fornecidos para as escolas da Prefeitura Municipal de Manaus, desde o início deste ano letivo.

O repasse financeiro é feito pela administração municipal e faz parte do convênio firmado em janeiro deste ano, com a ADS, para a incorporação de 27 produtos no cardápio da merenda escolar da rede municipal de ensino de Manaus. O valor global do convênio é de R$ 7,7 milhões, e deverá ser repassado em mais uma parcela, até o final do ano. O convênio com o município beneficia um total de 2.900 produtores, segundo a ADS.

O Preme já é desenvolvido junto às escolas da rede de ensino do Governo do Amazonas, totalizando 51 itens da merenda escolar das unidades da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), na capital e no Interior.

Para o presidente da ADS, Valdelino Cavalcante, a importância do programa vai além de substituir alimentos importados pelos regionais. “O modelo aquece o setor primário do Estado, beneficiando, desde a criação do Preme, em 2005, mais de 13 mil produtores rurais, em todo Estado”, destacou, ressaltando que o programa alcança a todos os 62 municípios. “O Preme repassa mais de R$ 30 milhões por ano a esses produtores”, lembrou.

O produtor rural do município de Iranduba (a 27 quilômetros de Manaus), Aluízio Pollmeier, 52, fornece limão, pimentão, cheiro-verde e pimenta de cheiro para o cardápio escolar da Seduc e da Secretaria Municipal de Educação de Manaus (Semed). Ele comentou que, desde que passou a produzir para o Preme, a renda familiar aumentou consideravelmente. “O Governo e a Prefeitura são clientes garantidos, então eu consigo produzir muito e com a certeza que meu produto será escoado”, disse o agricultor.

Além da renda garantida, o agricultor Edsonmar Medonça, 45, do município de Itacoatiara (a 276 quilômetros de Manaus), destaca que o preço do produto sai a um valor justo, até melhor do que na época em que ele vendia na feira. “Tem época do ano que o pimentão, o tomate e o abacaxi ficam mais difíceis de vender, então era necessário baixar o preço. Agora nós temos um valor fixo e justo”, disse.

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