Preta Gil lança linha de roupas com tamanhos até o manequim 56

Preta usa look da coleção assinada por ela em parceria com o estilista Victor Dzenk (Foto: Divulgação)

Empoderada, muito antes de essa palavra entrar tão em voga, Preta Gil lançou na noite desta quarta-feira (5), em Belo Horizonte, uma linha de roupas em parceria com o estilista Victor Dzenk. A parceria surgiu após o estilista abrir o closet da amiga, e constatar as centenas de looks que ele criou para a cantora usar em seus shows e ocasiões especiais. Os tamanhos, detalhe, vão do 38 ao 56 e são para mulheres cheias de curvas.

“A ideia da coleção surgiu da necessidade de democratizar a moda, de ter roupas feitas para mulheres que, muitas vezes, não conseguem se vestir como gostariam porque não acham peças nos seus tamanhos. Essa coleção é democrática e consegue pegar um número bem grande de mulheres”, diz Preta à coluna.

Victor Dzenk e Preta Gil participaram juntos do Minas Trend  (Foto: AG. News)

Sempre em defesa dos direitos femininos, a cantora comenta o assunto do momento: o assédio contra as mulheres. “Já aprendi que quem coloca os limites somos nós, nunca fui omissa, sempre dei limites. Nunca passei por nenhum tipo de abuso que tenha me incomodado, nem verbal e muito menos físico. Na primeira brincadeirinha que eu considerei sem graça, eu já brequei. Tenho isso muito por causa da minha personalidade, da minha formação. Sou mais extrovertida, para fora mesmo. Mas nem toda mulher é como eu e consegue se impor claramente. Sempre defendi minhas amigas na escola da vida. Mas essa sou eu.  As mais frágeis, que não têm esse apoio, acabam se omitindo e com isso os assédios são infindáveis.  Por isso a união entre as mulheres é o  mais importante, com uma ajudando a outra. Temos que nos unir e nos fortalecer”, diz ela à coluna.

Sobre o tão comentado episódio envolvendo o ator José Mayer, ela diz: ” O que mais me deixou emocionada em relação ao último episódio, foi a união entre nós. As mulheres se uniram para defendê-la. Isso é o mais importante. Sempre defendi quem eu considero mais fágil. Mas nem todas têm essa sorte de ter amigas que se mobilizam para defendê-las”.

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