Nas ruas do Aterro e São Cristóvão no bairro Betânia, casas estão submersas. Em alguns pontos, as pontes construídas pela defesa civil municipal também estão no fundo.

O autônomo Douglas Souza é morador da área e afirma que, em alguns locais, as pontes prometidas ainda nem foram construídas.

A dona de casa Auxiliadora Araújo, é deficiente física e teve a casa alagada. Ela foi obrigada a ir para casa de vizinhos. A pesar de estar cadastrada no Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus (Prosamim) há dois anos, ainda não foi beneficiada.

Mas a reportagem da Rede Tiradentes também identificou situações de moradores que invadiram casas já cadastradas pelo Prosamim, na tentativa de receber o benefício. A vendedora Socorro Laranjeiras é uma delas e disse que não houve outro jeito. Era invadir ou ir para o aluguel, o que seria impossível, neste momento.

Para o líder comunitário da Betânia, Roberval Martins, independentemente do tipo de situação, é preciso uma atuação enérgica dos governos para sanar as dificuldades nas áreas alagadiças do bairro Betânia.

Em nota, a Defesa Civil informou que os moradores da área de risco do bairro Betânia, estão sendo cadastrados pela Secretaria Municipal dos Direitos Humanos (Semasdh) e vão receber aluguel social de R$ 600,00 até o período da cheia.