Esta sexta-feira, dia 19 de setembro será decisiva para os trabalhadores da empresa Rocha e Vale Construção e Montagem Ltda., que prestava serviços para a Petrobras Distribuidora, em Manaus. É que nesta data, cerca de 500 trabalhadores vão decidir se haverá ou não paralisação por tempo indeterminado, devido a empresa estar há mais de três meses sem pagar os salários. Por conta do atraso, no último dia 16, os terceirizados fizeram uma manifestação para reivindicar o pagamento do benefício.

As informações são do presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial, Construção e Montagem de Gasoduto e Oleoduto e Engenharia Consultiva do Amazonas (Sintracomec-AM), Cícero Custódio.

Custódio salientou que se houver uma proposta de pagamento por parte da Petrobrás, o movimento será cancelado.

Sem responsabilidade

Por meio da assessoria de imprensa, a Petrobras Distribuidora disse que a responsabilidade pelo pagamento dos trabalhadores não é da Companhia, mas sim da Rocha e Vale, que foi contratada, por meio de processo licitatório, para realizar obras no terminal da companhia em Manaus, o Teman.

Segundo a estatal, a empresa abandonou os serviços antes da conclusão das obras, tendo sido multada e o contrato rescindido. A assessoria destacou ainda que, mesmo não sendo responsável pelo pagamentos dos trabalhadores, a Petrobras busca um acordo para que a Rocha e Vale resolvam as pendências trabalhistas brevemente.

Sobre a ameaça de a capital amazonense ficar sem abastecimento de combustível por conta da paralisação dos trabalhadores, a Petrobrás Distribuidora informou que não há risco de desabastecimento de combustíveis em Manaus.