Pare de se auto enganar e seja feliz agora!

O que você está esperando para ser feliz? Por acaso, a chegada do príncipe encantado? O emprego dos sonhos? O filho perfeito? A compra de um castelo de conto de fadas? Como diz Ana Maria Braga: acorda, menina! Pare de falar “quando eu for feliz” e decida ser feliz neste instante.

Quanto maiores as expectativas, piores são as frustrações. A felicidade não exige grandiosidade. É um sentimento simples, suscitado por coisas pequenas do dia a dia: uma palavra de carinho, um gesto de solidariedade, um sorriso, um sabor, um cheiro, um elogio, uma troca de energia, uma pequena vitória pela sobrevivência neste mundo hostil.

Quem transforma o ideal de felicidade em utopia está condenado a ser amargamente infeliz. Quer mesmo ser feliz? Então deixe de delirar e olhe para o lado. Preste atenção nos inúmeros motivos à sua volta para que você viva alegremente.

Não perca seu tempo nesta preciosa experiência na Terra acreditando em felicidade plena e eterna. Melhor ser feliz por 1 minuto várias vezes ao longo de um dia do que conviver com a decepção de não conquistar a tal felicidade perfeita. Escreveu o grande poeta Carlos Drummond de Andrade: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”.

Não estamos neste planeta para sermos felizes. Aqui é um lugar de expiação e provas. Precisamos quitar os débitos de vidas passadas e reparar os carmas criados no cotidiano. Ninguém veio aqui fazer turismo. Portanto, desça das nuvens, encare a realidade e providencie a felicidade possível.

Ser feliz é, antes de tudo, sentir a quietude da alma e o prazer espiritual. Isso não se compra em loja de grife nem se pede emprestado: você precisa abrir-se à felicidade.

Não espere que alguém venha fazê-la feliz. Olhe para dentro de si, procure com atenção e vai perceber que a felicidade sempre esteve aí, o tempo todo.

Ainda que a gente viva em coletividade, nossa jornada é individual. Erra quem espera receber de alguém a felicidade numa bandeja de prata. Você precisa primeiramente se fazer feliz – para, só depois disso, compartilhar esse sentimento com pai, mãe, namorado, marido, filho etc.

Aceite-se do jeito que é. Agradeça por tudo o que tem e verá que é mais do que suficiente para se sentir feliz. Pare com as neuroses contemporâneas – “eu quero ser, ser, ser; ter, ter, ter” – e viva com leveza, atenta às mínimas chances de se divertir e se emocionar.

Uma dica para alegrar aqueles dias de infelicidade: faça um chá de alecrim com um pouco de hortelã e banhe-se do pescoço para baixo. O efeito de avivamento será imediato.

Para encher a casa com a energia da felicidade, bata cascas de mexerica com água no liquidificador. Limpe o chão de todos os cômodos com o líquido. Aquele aroma cítrico vai espantar o baixo-astral.

Espalhe vasos de margaridas na residência e no ambiente de trabalho. A delicada flor, associada a São Cosme e São Damião, irá exalar o espírito festivo das crianças em todos os cantos.

Que tal despertar momentos felizes por aí? Ande sempre com balas e pirulitos na bolsa e os entregue a quem surgir no seu caminho, especialmente crianças. O sorriso de agradecimento vai te fazer muito, muito feliz naquele instante.

E, assim, dentro da realidade, construa sua felicidade, minuto a minuto, dia após dia. Preencha-se de alegrias triviais. “Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente”, disse o sábio escritor Érico Veríssimo.

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