Novo HUGV pode se tornar o primeiro prédio da UFAM com energia solar

O novo edifício do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV) poderá ser o primeiro prédio da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) a fazer o aproveitamento da energia solar para geração de eletricidade via sistema fotovoltaico.

O projeto se encontra sob a responsabilidade da concessionária Eletrobrás Amazonas Energia com tratativas finais junto à ANEEL.

O sistema ocupará área de 2.500 m2 com capacidade instalada de 2,5 MW. Esse sistema possibilitará reduzir em aproximadamente 10% o consumo de eletricidade adquirida da concessionária. O prédio será equipado, ainda, com sete grupos geradores de emergência, num total de 4500 kVA, suportando 90% da necessidade de energia elétrica do hospital.

Com a construção do novo HUGV, o número de leitos, que atualmente é de 150, dobrará para 300 leitos, dos quais 30 serão para Tratamento de Terapia intensiva. Serão 33.000 m2 de área construída no investimento de 98 milhões. O edifício terá 13 pavimentos sendo dois destinados à garagem para 400 veículos.

hugv - Cópia

O novo HUGV terá 11 centros cirúrgicos, dentre eles um centro híbrido, possibilitando acompanhamento por imagem durante cirurgia, permitindo participação a distância de médicos e estudantes de medicina, 1 sala de esterilização; área de imagem com serviços de raio-x computadorizado, ressonância magnética e medicina nuclear; 7 confortos médicos com capacidade para 12 médicos cada; área de convivência dotada de capela, cantina e sala de estudo e um heliponto, para possibilitar a chegada mais rápida possível de pacientes que necessitem de atendimento de emergência.

As obras do novo hospital foram iniciadas em 17 de dezembro de 2012. Após a conclusão, a estrutura será 10 vezes maior que a atual com a ampliação das clínicas cirúrgica e médica, implantação das clínicas ginecológica, obstétrica e pediátrica. Também está em processo de credenciamento a clínica oncológica.

Ao longo dos anos, o HUGV tornou-se referência no atendimento de Manaus e municípios do Amazonas, bem como Amazônia Ocidental, parte do Sudoeste do Pará, Roraima, Acre, Rondônia e Amapá. Hoje, é um Centro de pesquisa e campo de formação de profissionais da área de saúde.

Em 2014, foram realizadas 45 pesquisas, 28 projetos de extensão, 19 eventos, 10 sessões anatomoclínicas, 43 artigos científicos, duas revistas publicadas. Possui uma residência médica com 24 programas e mais de 100 médicos residentes e uma residência multiprofissional em saúde: a primeira do tipo no estado, criada em 2010. De acordo com dados do Serviço de Arquivo Médico e Estatística (SAME), nos seus 50 anos, já foram efetivados no HUGV mais de 7 milhões de atendimentos,  825 mil cirurgias e 26 milhões de exames laboratoriais.

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