Mobilização das sextas-feiras quer mostrar à população que o certo é combater mosquito o ano inteiro

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Há cerca de dois meses, o Ministério da Saúde instituiu a sexta-feira como o dia da semana que deve ser dedicado ao combate ao mosquito que transmite Dengue, Zika e Chikungunya. Na verdade, é uma sugestão, pois quem não puder na sexta, pode escolher outro dia, mas o importante é que uma vez por semana todo mundo verifique em casa se há locais ou objetos que podem servir para que o mosquito transmissor ponha os ovos e se reproduza.
O coordenador da Sala Nacional de Prevenção e Controle do Ministério da Saúde, Rodrigo Frutuoso, explica que o objetivo da mobilização das sextas-feiras é também fazer com que a população se preocupe em combater o mosquito o ano inteiro, e não apenas no verão ou quando há epidemia ou surto de alguma das doenças que ele transmite.

“A gente mantém uma população engajada, trabalhando e mudando o hábito dela em manter todas as semanas o ambiente doméstico limpo, o meu município, o meu bairro, a minha rua ela estará segura, eu não vou ter complicações, eu não vou ter Dengue , eu não vou ter Chikungunya, eu não vou ter Zika. Então, a gente não deve se preocupar apenas em períodos de epidemia ou nos períodos de maior transmissão da doença. Essa preocupação deve ser constante, deve ser levada essa sexta – feira sem mosquito ao longo de todo ano.”

Independentemente do dia da semana, agentes de saúde percorrem casas e outros imóveis país afora fazendo vistorias com o objetivo de identificar focos do mosquito e ensinar os moradores a combatê-los. Uma das grandes dificuldades dos agentes são aquelas pessoas que, por medo, não deixam que eles entrem em casa. Rodrigo Frutuoso explica que a estratégia das equipes de saúde deve fazer com que o agente de saúde se torne conhecido da população.

“Trabalhamos já há algum tempo no zoneamento dos agentes de endemias, ou seja, um agente que trabalha sempre num mesmo perímetro, num mesmo espaço urbano, onde ele consegue criar um vínculo com aquele morador daquele bairro. Então, ele se torna uma pessoa conhecida, se torna uma pessoa de confiança, assim a gente consegue reduzir essas pendências por negação de visita.”

De acordo com o coordenador da Sala Nacional de Prevenção e Controle do Ministério da Saúde, Rodrigo Frutuoso, outra forma de facilitar a entrada do agente de saúde numa residência é a vistoria ser feita por alguém das forças armadas, pois Exército, Marinha e Aeronáutica sempre têm a confiança da população. Outro empecilho às vistorias são os imóveis fechados, mas aí, lembra Frutuoso, as equipes de saúde têm a favor delas a autorização da lei para que possam entrar nessas casas, se elas representarem risco à saúde pública. Para saber mais sobre o combate ao mosquito e as doenças que ele transmite, acesse saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.

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