Menos de 24h depois de inaugurado, projeto “Manôbike” é alvo de vandalismo, no Centro da capital. Quatro bicicletas foram danificadas

Menos de 24h após a inauguração, quatro bicicletas do projeto Manôbike, lançado na última quarta-feira (12), pelo prefeito em exercício de Manaus Marcos Rotta, foram alvo de vandalismo. O caso mais grave foi registrado na Estação 9, instalada no Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o “Mercadão”, onde uma bike teve parte do guidom cerrado e a cesta furtada.

A empresa operadora do sistema, Samba/Serttel, informa que denúncias podem ser feitas imediatamente à Central de Atendimento ao Cliente pelo número 4003-0387, para que seja acionada a assistência técnica local. Nos casos ocorridos, a operadora já está atuando para reparar os danos causados. O custo médio da operação em Manaus, incluindo manutenção, é de R$ 10 mil.

O diretor-presidente do Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Claudio Guenka, esteve na estação nesta quinta-feira, dia. Segundo ele, o Implurb é responsável pelo contrato de Termo de Cooperação sem ônus para o Município.

 

“Vamos tomar as medidas necessárias, mas inicialmente queremos que a população se conscientize do sentimento de que o projeto é da cidade, pertence a cada cidadão.” 

Na segunda-feira (17), após o feriado, será realizada uma reunião com a empresa para verificar os meios para se apurar o que ocorreu. “A Prefeitura de Manaus, por ação do prefeito Arthur Virgílio Neto, está implantando inovações na cidade, mas é preciso apoio de todos. Não gostaríamos, na verdade, que nenhuma bicicleta fosse danificada. É um tipo de equipamento urbano que não precisa de vigilância, mas vamos pedir apoio da Guarda Municipal”, observou Guenka.

Quem passou pelo local enquanto as bikes danificadas eram recolhidas lamentou o episódio, como a pedagoga Janete Canto, 41.

 

“As pessoas precisam respeitar a bicicleta. Não é porque o benefício é público, que a população deve achar que pode destruir ou levar e não devolver.” 

Além da questão da mobilidade e do incentivo a meios não poluentes e que visam à melhoria na qualidade de vida dos cidadãos, o sistema de bicicletas compartilhadas também favorece a política de fortalecimento ao turismo.

A operação do sistema é feita pela Samba Transportes Sustentáveis, do Grupo Serttel, com patrocínio da Hapvida. A empresa assinou Termo de Cooperação com a prefeitura, após sair vencedora do edital de Chamamento Público lançado pelo Implurb.

São 11 estações em operação, que estão localizadas em lugares emblemáticos da capital, tais como o próprio “mercadão”, a centenária avenida Eduardo Ribeiro, a Igreja N.S. dos Remédios, a Praça do Congresso, a Beneficente Portuguesa e outros.

O sistema funcionará de segunda-feira a domingo, das 6h às 23h, para retirada do equipamento, e 24h para devolução. Manaus terá 110 bikes disponíveis para as 11 estações, mas a rede poderá ser ampliada futuramente, conforme demanda.

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