Massacre em presídio é ‘retaliação’ à rebelião em Manaus, diz governador do Rio Grande do Norte

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Para discutir o enfrentamento à crise instalada no sistema penitenciário, o governador do Rio Grande do Norte, Robinson Faria, se reuniu nesta terça-feira (17) com o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes. No encontro, o governador potiguar pediu ao ministro um reforço de homens da Força Nacional no Estado e também o envio de transporte aéreo para fazer a transferência de líderes da rebelião.
De acordo com Robinson Faria, o massacre que matou 26 pessoas na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, foi uma “retaliação” à rebelião em Manaus, que ocorreu no começo do mês.

Vamos fazer uma separação no Rio Grande do Norte, de separar nos presídios, fazer uma distribuição, onde for PCC vai para um presídio, onde for Sindicato vai para outro presídio. Então, essa separação ela é fundamental. Até então, nunca tinha tido um confronto dentro dos presídios entre PCC e Sindicato, cada um trabalhava separadamente. Mas, agora, virou uma guerra que começou no Amazonas. Essa briga não é do Rio Grande do Norte, é uma vingança ao caso de Amazonas.”

A rebelião em Alcaçuz, que vitimou 26 pessoas, durou cerca de 14 horas, entre sábado (14) e domingo (15). No entanto, de acordo com informações do Comando da Guarda da unidade prisional, os detentos da maior da maior penitenciária do Rio Grande do Norte voltaram a se rebelar na tarde desta terça-feira (17). Os presos estão armados com paus, barras de ferro, pedras e facas. A PM tenta conter a situação com bombas de efeito moral e tiros de arma não letal.
De acordo com as autoridades da Segurança Pública, no massacre do primeiro dia de 2017, no sistema penitenciário do Amazonas, mas de 60 presos foram mortos em duas unidades prisionais, na guerra entre duas facções rivais pelo comando do tráfico de drogas no Estado e na Região.

 

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