Brigas por causa das terras em Iranduba-AM são resultado de erro do Incra, acusa advogado

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A briga pela posse de uma área de terra de cerca de 280 hectares, que envolve moradores e produtores rurais familiares de comunidades do km 4 da AM – 070- Manoel Urbano, um empresário e o próprio Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, é culpa do próprio Incra, que não respeitou os títulos e propriedades já consolidadas, na área. Pelo menos foi o que procurou explicar, nesta terça-feira (23), o advogado do empresário.

De acordo com o doutor Nelson Oliveira, a desapropriação executada pelo Incra não alcançou os ocupantes que reclamam a posse das terras.

“A desapropriação não alcançou essas pessoas que estão fazendo as manifestações, quando as terras do Estado foram doadas para o Incra. Ao fazer a demarcação, o Incra não respeitou o que estava determinado na escritura pública. Teria que respeitar os títulos e as propriedades consolidadas, mas, acabou passando por cima inclusive das terras do Guilherme Aluísio. Diante disso, houve a a ação. Essas pessoas não inseridas na desapropriação estão com medo de serem despejadas da área, então, o que eu estou falando para essas pessoas é que a ação judicial reivindicatória só vai alcançar a área que já foi desmembrada, que é um lote que vai até o Gasoduto. São onze pessoas, apenas. Inclusive, só umas quatro estão resistindo, lá!”

Apesar de não garantir, o advogado Nelson Oliveira disse que o dono da área, Guilherme Aluísio, não pretende tirar ninguém das terras.

“Parece-me que o Guilherme Aluísio não vai retirar ninguém de lá. O que vai acontecer é que, como ele tem a propriedade da terra,  ele vai cobrar pela terra, mas não há interesse dele, num primeiro momento, em retirar ninguém de lá, então, não sei por que esse pessoal fica fazendo esse tipo de manifestação!

Nelson oliveira classificou a ação dos ocupantes, que vêm fazendo constantes manifestações na rodovia am zero setenta, como política.

“Isso são atos que, de acordo com a minha concepção, que estão acontecendo por causa da eleição!”

De acordo com o advogado, os ocupantes beneficiados pela destinação agrária serão realocados dentro da área de terra reclamada.

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