Laudo sobre morte de periquitos não é conclusivo e investigações vão continuar

Não foi conclusivo o laudo referente às análises toxicológicas dos corpos dos periquitos de asas brancas, que apareceram mortos na avenida Ephigênio Salles, no final de novembro, em Manaus, e as investigações deve continuar.

As mostras tinham sido enviadas pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) para a realização do exame na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por não existir no Amazonas laboratório que pudesse realizar o exame.

O laudo, divulgado pelo presidente do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM), Antonio Ademir Stroski, em entrevista coletiva, na sede do órgão, em Manaus, é assinado pela técnica Marília Martins Melo, da UFMG.

De acordo com o documento, os níveis de agrotóxicos encontrados nos periquitos analisados não causaram a morte das aves, por que as quantidades de ciromazina, aletrina e fenazaquina – substâncias utilizadas no combate chamada à praga da moscas em frutas, é pequena, disse Stroski.

Ainda pela manhã, acatando orientação do órgão ambiental, a Prefeitura de Manaus podou as árvores próximas aos condomínios onde as aves foram encontradas mortas, no final de novembro.

A intenção é reduzir os riscos de atropelamentos na área da avenida Ephigênio Salles. Por outro lado, após a retirada das telas de proteção que cobriam as copas das palmeiras imperiais, os periquitos voltaram a ocupá-las, o que deve reduzir os riscos de atropelamentos, já que as árvores onde os periquitos estavam, quando aconteceu o acidente, são mais baixas.

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